Reforma trabalhista do governo Michel Temer, de 2017, removeu a contribuição sindical obrigatória, também conhecida como “imposto sindical”; medida representou queda de faturamento para sindicatos e centrais
Nas redes sociais, presidente se manifestou no mesmo sentido do secretário de previdência, Rogério Marinho, e afastou a hipótese aventada na mídia que subentendeu volta da contribuição obrigatória
PEC 196/2019, de autoria do deputado federal Marcelo Ramos (PL/AM), quer incluir artigo que prevê nova forma de contribuição obrigatória na folha de pagamento, idêntico ao imposto sindical derrubado em 2016
Medida provisória editada pelo presidente impede que assembleias coletivas forcem que todos os trabalhadores façam ‘contribuições’ que não aceitaram individualmente
Suplente de deputado federal, Paulo Martins articulou a emenda que acabou com a contribuição obrigatória e comemorou a decisão como ‘surto de decência’ do Supremo Tribunal Federal
Representantes de entidades sindicais, além de políticos como o senador petista Paulo Paim, acreditam que o fim da obrigatoriedade está destruindo o movimento sindical
Segundo jornal ‘Folha de S. Paulo’, uma medida provisória pode ser editada com a aprovação da reforma trabalhista visando criar uma espécie de substituto para o imposto sindical
Iniciativa foi do ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSDB/PR), hoje um dos principais influenciadores do movimento liberal brasileiro