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Arrecadação de sindicatos cai 96% em apenas 2 anos, aponta levantamento

Reforma trabalhista do governo Michel Temer, de 2017, removeu a contribuição sindical obrigatória, também conhecida como "imposto sindical"; medida representou queda de faturamento para sindicatos e centrais
(Foto: Reprodução / Folha)

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(Foto: Reprodução / Folha)

Um levantamento feito pelo site Poder360 aponta que as entidades sindicais tiveram forte queda no faturamento desde que entrou em vigor a reforma trabalhista que extinguiu a contribuição sindical obrigatória, no final de 2017. [1]

Segundo o site, o valor arrecadado pelas organizações foi de R$ 3,6 bilhões, em 2017, para R$ 500 milhões em 2018 e apenas R$ 128,3 milhões em 2019. A queda total média é de 96,4%, incluindo tanto sindicatos, como federações, confederações e centrais sindicais.

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Principal central sindical do país, a CUT, por exemplo, que arrecadou R$ 62,2 milhões em 2017 em todo o país, obteve receita de apenas R$ 442 mil em 2019. Efeito similar também ocorreu com as entidades patronais – que também eram beneficiadas pela contribuição obrigatória, só que advindas de empresas.

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