A paulista Suzane von Richthofen, conhecida por ter planejado a execução dos próprios pais no início dos anos 2000, foi outra vez liberada na prisão nesta quinta-feira (10) em virtude do feriado do dia das mães. [1][2]
O benefício de sair da cadeia por alguns dias em datas especiais é concedido algumas vezes ao ano a detentos que já progrediram para o regime semiaberto e que também possuam um bom comportamento.
Com a medida, Suzane e outras colegas poderão ficar até sete dias fora da cadeia sem vigilância. O fato de a mãe ter sido a vítima do crime não impede que a condenada usufrua deste direito no dia das mães.
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Se depender de algumas lideranças do ecossistema pró-liberdade, porém, a progressão de regime, a existência do regime semiaberto e até esse tipo de benefício devem ser revistos. O Movimento Brasil Livre, por exemplo, já manifestou-se claramente contrário a essas medidas em junho de 2017.
“Até pouco tempo atrás, os autores de crimes hediondos, que são crimes brutais, selvagens demais, não tinham o direito a esse benefício de progressão para o regime semiaberto. Depois que o PT chegou ao poder e foi substituindo aos poucos todos os ministros do STF, essa decisão foi revertida. A lei foi mudada e, agora, até os autores desses crimes selvagens têm direito a progressão de regime”, desabafou Roberto Motta, ativista em segurança pública ligado ao MBL, em vídeo divulgado no período.
Kim Kataguiri, coordenador nacional do MBL, chegou a rotular a progressão de regimes como “aberração” e defendeu o seu fim ou a sua revisão. Em artigo publicado em fevereiro, Kim posicionou-se que o Brasil deveria ter um candidato à presidência que “defenda mudança em pontos-chave do código penal e do código de processo penal”.
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