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EXCLUSIVA: Salles revela rumos de relatório da CPI do MST

O colegiado mirou em nomes aliados históricos de Lula, entre eles José Rainha e João Pedro Stédile
Leitura do relatório final. Dep. Ricardo Salles (PL-SP)
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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Instalada em 17 de maio, a proposta da CPI foi apresentada por deputados da oposição depois que invasões de terras foram registradas em áreas do sul da Bahia e Goiás, em março. O colegiado mirou nomes aliados históricos de Lula, entre eles José Rainha, líder sem-terra, e João Pedro Stédile, líder nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

A comissão também ouviu Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), e aprovou a convocação de Rui Costa (Casa Civil). O requerimento, porém, foi anulado posteriormente por decisão do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). ,

A Comissão Parlamentar de Inquérito está chegando ao fim dos trabalhos e o Boletim da Liberdade conversou com o relator da CPI o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP)

Boletim: Qual o balanço que o senhor faz da CPI do MST?

Ricardo Salles: “Quem tem promovido as invasões de terra, os crimes que estamos vendo no campo e nas cidades, tem vinculação direta com políticos de esquerda.

Nós identificamos e provamos, durante as diligências e os depoimentos, que nas invasões e na manipulação dos pobres coitados atuam deputados como a Erika Kokay (PT-DF), Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e Valmir Assunção (PT-BA) entre outros, que atuam diretamente com o Zé Rainha, ex-presidiário acusado de extorsão e um dos líderes da FNL e o Stedile do MST. É evidente que há um aparelhamento político e ideológico dessas invasões de terra no Brasil, isso sem falar nos ganhos econômicos indevidos.

Não é por acaso que o governo tem trabalhado incansavelmente para asfixiar a CPI. Existe uma indústria de invasão de propriedades, com manipulação de políticos da esquerda, que usam as lideranças desse movimento criminoso, explorando a desgraça alheia, para ganhos financeiros e ideológicos. É a regra básica: ganhar dinheiro criminosamente em cima dessas pessoas pobres, isso é inadmissível!”

Boletim: A CPI ouviu depoimentos de líderes, ex-integrantes do movimento e do ministro da Agricultura Carlos Fávaro. Qual foi a importância desses personagens no relatório que será apresentado em breve?

Ricardo Salles: “O ministro Carlos Fávaro não é ministro da Agricultura, é ministro da família Maggi. Ele defende interesses de diversas naturezas, exceto os do agronegócio. Já os depoimentos dos líderes nacionais do MST só reforçaram a ligação quase umbilical das invasões com os deputados de esquerda, para ter ganhos políticos e econômicos indevidos.”

Boletim: O que podemos esperar do relatório da CPI do MST?

Ricardo Salles: “O relatório tem praticamente todos os elementos para demonstrar essa indústria das invasões de terras no Brasil, que faz com que as pessoas tenham ganhos indevidos, usufruindo e abusando dos mais humildes, que são tratados como massa de manobra. Em paralelo, ganhos políticos. Essa indústria ficou muito clara. Na Bahia, em especial, demonstramos que virou terra sem lei, todo tipo de crimes com a omissão criminosa do estado.”

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