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Bolsonaro sugere que comunismo seja ‘combatido por nossas leis’

Presidente publicou uma declaração nas redes sociais com críticas ao nazismo, tema em alta após polêmica em podcast
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou na noite desta quarta-feira (9) uma mensagem de repúdio ao nazismo. Ele também destacou ser do “nosso desejo” que “outras organizações” e ideias, como aquelas que defendem o comunismo, “sejam alcançados e combatidos por nossas leis”. [1]

“É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”, escreveu.

Sem mencionar nomes, o presidente também afirmou que “existem ainda aqueles que, na busca implacável pelo poder, banalizam essa página triste da história da humanidade e instrumentalizam a sensibilidade humana para praticar exatamente aquilo que dizem combater, assassinando reputações e destruindo pessoas”.

Em sua declaração, que surge em uma semana repleta de polêmicas após um podcast envolvendo o apresentador Monark e os deputados Kim Kataguiri (União Brasil/SP) e Tabata Amaral (PSB/SP), além da demissão do jornalista conservador Adrilles da Jovem Pan após um gesto controverso, Bolsonaro ressaltou que foi o presidente “que mais aproximou o nosso país dos judeus”.

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“E a quem realmente insiste em defender a divisão de pessoas por raça/etnia, o controle total pelo Estado, a violação de liberdades, que são premissas do nazismo; bem como a quem, num desrespeito cruel ao povo judeu, banaliza um fato grave para promoção política, fica a lição: Somos um povo maravilhoso, acolhedor. Repito: em uma família brasileira há mais diversidade do que em qualquer nação no mundo. O Brasil nunca terá solo fértil para o totalitarismo porque o amor pela liberdade corre em nossas veias. Quem deseja o contrário está do lado errado.”, destacou.

Desde o início da polêmica, conservadores têm aproveitado para criticar Kim Kataguiri – que já buscou esclarecer o episódio e as colocações dadas ao podcast – e a defender a criminalização do comunismo.

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