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Joven Pan demite Adrilles após gesto controverso

Comentarista político fez gesto em que críticos entenderam como saudação nazista; ato ocorreu logo após ele comentar, ao vivo, sobre episódio do "Flow Podcast" e a polêmica envolvendo o nazismo
Foto: Reprodução

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A Joven Pan News demitiu o comentarista político Adrilles Jorge, conhecido pelo posicionamento de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

O estopim para a demissão foi na noite desta terça-feira (8), quando Adrilles havia fez um gesto que, na avaliação de críticos, foi uma alusão à saudação nazista “sieg heil”.

Em comunicado, a empresa destacou que “comentaristas têm independência para emitir opiniões, mas quando os limites legais e éticos são ultrapassados, o Grupo Jovem Pan se posiciona de maneira inflexível”. [1]

A gesticulação ocorreu logo após o comentarista opinar sobre o caso envolvendo o podcast “Flow”, que despertou debates sobre o nazismo. Nas redes sociais, o trecho em que Adrilles fez a saudação repercutiu negativamente.

Presidente do NOVO, Eduardo Ribeiro foi um dos que criticaram o comportamento. Avaliou que “eles vão testando os limites aos poucos, enquanto sua trupe faz malabarismos para justificar o injustificável, como no caso do Felipe Martins”, em referência ao assessor do Palácio do Planalto acusado de fazer um gesto extremista no Senado Federal. [2]

 

Outro lado

Na manhã desta quarta-feira (9), Adrilles veio à público e confirmou a demissão. Disse que “estava sendo cancelado desde ontem por um suposto gesto que foi interpretado de maneira deturpada, absurda, surreal, como um gesto de saudação nazista”.

Segundo ele, tratava-se de apenas de um “tchau” de despedida dos telespectadores. O comentarista também destacou que é contrário ao nazismo, que classificou como o sistema “mais cruel e absurdamente desumano da história”.

“Eu não fiz rigorosamente nada. Eu sou anti-nazista por natureza. Por outro lado, eu posso até pedir desculpas pelo calor do momento a pessoas que eventualmente tenham se enganado em relação a esse meu gesto. Eu jamais faria, de forma alguma, um gesto ignominioso a título de gracejo ou de qualquer outra coisa”, defendeu-se. [3]

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