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Livres se posiciona de maneira crítica a imposto sobre movimentação financeira

Dentro do ecossistema de organizações liberais e conservadoras, o Instituto Brasil 200 se isolou na defesa do CPMF e não convenceu o público sobre uma reforma tributária que incluísse um microimposto
Foto: Reprodução/Site Ricardo Antunes

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Foto: Reprodução/Site Ricardo Antunes

Mais um grupo liberal se mostrou crítico à possibilidade de criação de um novo imposto sobre movimentação financeira. Desta vez, foi o Livres. Na última quarta-feira (11), o movimento, que é suprapartidário, destacou que qualquer iniciativa nesse sentido deve resultar na diminuição da produtividade.

“Há 300 anos, Adam Smith já escrevia que especialização e divisão do trabalho eram aspectos fundamentais do desenvolvimento. Ao cobrar de cada transação, CPMF desincentiva a divisão do trabalho e acaba incindindo em forma de cascata. Quanto mais etapas numa cadeia produtiva, quanto maior divisão do trabalho, mais CPMF se paga. Isso incentiva o acúmulo de atividades dentro de um mesmo grupo empresarial, contramão da especialização”, analisou a entidade em publicação nas redes sociais, indo na mesma direção da crítica do deputado federal Alexis Fonteyne (NOVO/SP).

Na sequência, o Livres pontuou que “quanto menor a produtividade do trabalho, menor o poder de barganha e a renda do trabalhador” de uma sociedade.

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Contexto

O resgate de um imposto sobre movimentações financeiras dividiu opiniões nas redes sociais. Egresso do Movimento Brasil Livre e hoje independente, o Instituto Brasil 200, do empresário Flávio Rocha, seu sobrinho Gabriel Kanner e da deputada federal Joice Hasselmann, foi a organização que mais defendeu uma reforma tributária que incluísse essa modalidade de imposto – algo já vetado pelo governo desde a demissão do Secretário de Receita Federal, Marcos Cintra.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, vem especulando essa possibilidade desde a campanha eleitoral e, recentemente, em entrevista ao jornal Valor Econômico, admitiu estudos sobre o assunto desde que viesse para substituir outros impostos que considera mais negativos, como aqueles que oneram a folha de pagamento.

O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, já deixou claro o incômodo sobre a questão. Em diversas oportunidades, reiterou ser contrário ao projeto, embora em algumas situações admitisse ceder se fosse convencido das vantagens do modelo. Após o tema voltar a circular negativamente nas redes, o presidente pediu a demissão de Cintra. O recado do governo é que o tema não deve ser incluído na reforma tributária que tem sido estudada.

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