Em reunião neste sábado (10), em Veneza, os ministros das finanças dos países do G20 aprovaram um acordo para o estabelecimento de um imposto global sobre as multinacionais. A meta é eliminar os chamados “paraísos fiscais” e a medida deve vigorar a partir de 2023. [1]
O imposto será de “pelo menos 15%” sobre os lucros das empresas multinacionais, de acordo com a Agence France Press. Na visão do ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, “esta é uma nova arquitetura tributária para o século 21” e “uma excelente notícia para todas as nações do planeta”.
Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, foi mais uma a transmitir uma visão favorável à iniciativa. Ela defendeu que o acordo fosse finalizado “rapidamente”. O italiano Paolo Gentiloni, comissário europeu para Economia, definiu o acontecimento como “um dia histórico”.
O projeto faz parte da definição de um pacote amplo de novas regras fiscais que devem ser definidas até outubro. Os países que respondem por 85% do PIB global justificam o movimento como uma adequação da tributação internacional às gigantes globais a padrões alegadamente mais justos, evitando que promovam a sonegação de impostos.
A AFP informa ainda que alguns membros do bloco do G20, como França, Estados Unidos e Alemanha, defenderam uma taxa até maior do que 15%, mas, ao menos até outubro, o valor ficou definido nesse número. O imposto afetaria menos de 10.000 grandes empresas, com faturamento anual de mais de 890 milhões de dólares.
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