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Che Guevara: herói ou vilão?

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Por Maria Clara Martins Rodrigues*

É comum na Universidade vermos alunos com camisas de Che Guevara. Muitos gays e negros vestindo com orgulho a imagem de um homem que fuzilou gays e negros em campos de trabalho forçado em Cuba. A ideologia os faz tão cegos que não percebem que se estivessem sob o governo de Che seriam mortos, perseguidos e escravizados.

No primeiro semestre da universidade houve uma homenagem a Che Guevara. Estavam celebrando o aniversário da revolução cubana. Fiquei assistindo aquilo numa angustia terrível. Como podem ter como herói um homem que, em 1964, foi à ONU e disse que fuzilavam mesmo e continuariam fuzilando? “Nossa luta é uma luta até a morte”, afirmou, mostrando ao mundo que era um assassino frio e sem remorso.

Che Guevara perseguiu, matou inocentes, e hoje tem brasileiros que o homenageiam. Gays desavisados o tem como ídolo, mas não sabem que ele disse, ao enviar gays para os campos de trabalho forçado que “o trabalho os fará homens”. O que me assusta é que imitamos quem admiramos, e a Universidade está criando revolucionários como Guevara.

Pessoas que idolatram um assassino que, para tornar seu país aquilo que ele queria, não tolerava opositores e queria eliminá-los da face da terra, não podem dizer de forma coerente que são a favor da democracia, nem se chamarem de tolerantes. Esses fãs de Che tratam da mesma forma os liberais, de direita, conservadores, cristãos, e gostariam de ser tão violentos como ele, mas ainda estão tímidos.

Se acham tão donos da verdade que qualquer um que não pense como eles é um monstro que merece a morte a perseguição. Eles dizem que nós somos intolerantes e que por isso eles não podem nos tolerar. Nos acusam de anti democráticos, e para terem sua “democracia” precisam nos eliminar. Nos acusam do que eles são para justificar as suas medidas cruéis contra nós.

Como se luta contra a opressão, sendo opressor? Odeiam a ditadura “de direita”, mas quando eles são os ditadores, então chamam de democracia. Como podem chamar de justa uma sociedade que se estabeleceu às custas de derramamento de sangue inocente? Eles alegam que Cuba não tem presos políticos, mas terroristas. Não é exatamente o que temos ouvido em relação aos presos de 8 de janeiro?

Falam de diversidade, diferenças e minorias, mas quando estão no poder não toleram quem pensa diferente, e se a minoria for anti revolucionária, defendem que deve ser censurada e perseguida. Eles não pensam que todos têm direito de se expressarem, pois não são tolerantes, não entendem que o preço da democracia é tolerar até mesmo falas torpes e ideologias prejudiciais.

Como eles não estão do lado da verdade, precisam impedir que seus opositores façam críticas, porque elas podem fazer sua narrativa desmoronar. Eles usam em sua guerra alguns dos mesmos métodos que Hitler usava. Demonizam seus opositores para tirar suas vidas sem remorso. Fazem primeiro um genocídio cultural, imputando a nós o que não somos, nos chamando, sem embasamento nenhum, de fascistas, eugenistas, racistas.

Já ouvi que meu diploma deveria ser rasgado, que eu não deveria fazer parte da universidade pública, que sou racista porque defendo que missionários cristãos podem entrar em comunidades indígenas… Eles negam que Cuba vive uma ditadura, mas como poderia ser democracia se lá, mesmo existindo eleições, só existe um partido político? Imagine se aqui no Brasil os esquerdistas só pudessem eleger Bolsonaro, Nikolas Ferreira ou Tarcísio?

Imagina se o Bolsonaro ficasse 20 anos no poder porque a legislação permite? Como pode haver democracia sem alternância?
Se alguém consegue se manter tanto tempo no poder, provavelmente é porque está calando seus opositores e impedindo que hajam novos partidos. Até mesmo se um governo for bom a alternância é boa para que venha um melhor.

Não consigo entender como alguém pode defender um regime que não se dispõe a viver. Eu moraria nos EUA, mas não vejo ninguém que defende o comunismo e o socialismo indo morar em Cuba. Sequer vejo esses defensores indo passar férias lá. E quando as pessoas que vão relatam a realidade do país, os que nunca foram dizem que é mentira.

Ao longo da história, o que vemos são pessoas fugindo de regimes socialistas e comunistas, para os países capitalistas. Apesar de qualquer coisa, pelo menos o capitalismo permite a ascensão econômica das pessoas e garante a liberdade delas.

*Maria Clara Martins Rodrigues tem 19 anos, estuda filosofia na Universidade de Brasília, é cristã, antifeminismo, conservadora e liberal

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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