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Movimento feminista e o sequestro das mulheres de Israel

Veja o posicionamento de movimentos femininos no Brasil
Foto: Reprodução

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O mundo todo acompanha o cenário no Oriente Médio após ataques terroristas, no último sábado (07), pelo grupo palestino, Hamas, contra Israel. Entre as histórias de vítimas da violência, o relato de sequestros de mulheres se tornou comum. Mas o que o movimento feminista fala sobre isso? O programa Fantástico exibiu neste domingo (08) a história de uma mulher, que teve a avó sequestrada pelos terroristas, que a exibiam como “troféu”.

Segundo Adva Adar, a avó dela, de 85 anos, foi sequestrada e mantida refém dentro de Gaza. Antes do sequestro, a idosa enviou uma mensagem para Adar avisando que o Hamas “chegou atirando” e, depois, não respondeu mais.

A neta contou que viu na internet imagens de integrantes do Hamas posando ao lado da avó.

Relatos

Nas redes sociais, familiares e amigos fazem campanha para que o governo brasileiro ajude-os a resgatar seus familiares que se encontram no país. Enquanto isso, mulheres israelitas e palestinas relatam o sofrimento que estão vivendo em meio a guerra.

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Uma mulher palestina, Sabreen Abu Daqqa, contou que sofreu um ataque aéreo quando estava em casa e viu tudo desabar sobre ela e os familiares – muitos deles morreram.

“Eu estava em casa quando de repente ouvi um barulho e tudo desabou sobre nossas cabeças”, relatou Sabreen, que perdeu três familiares e uma outra pessoa está desaparecida.

Uma mulher alemã que vive em Israel, Ricarda Louk, relatou que teve a filha sequestrada por rebeldes extremistas. Ela só soube disso ao receber um vídeo nas redes sociais onde viu a filha inconsciente. Outro vídeo mostra um grupo comemorar o sequestro de uma jovem que foi separada do namorado. Os dois participavam de um festival de música dedicado à paz que ocorria perto da cerca da fronteira da Faixa de Gaza.

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Movimento feminista

Em meio aos conflitos, muitos grupos feministas ainda não se manifestaram. Enquanto isso, a maioria dos movimentos se posicionaram contra o que eles chamam de “apartheid” contra o povo palestino. A página Feminiismo, por exemplo, no Instagram, reproduziu um texto da ex-candidata a governadora do Distrito Federal, Keka Bagno (PSOL). Feminista negra, Keka disse que “defender o Estado Palestino é defender a liberdade de outros povos que também estão sob o apartheid genocida”. No entanto, não se pronunciou sobre as mulheres sequestradas pelo grupo terrorista do Hamas.

Do mesmo modo, o PSOL publicou uma nota lamentando as mortes, e afirmando que “trata-se de um quadro com evidentes crimes contra a humanidade que seguirá existindo se a cumplicidade internacional continuar”, e que o Brasil “deve atuar para evitar a escalada da violência na região”. Os sequestros e desaparecimento de mulheres não foi comentado.

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O Movimento LOLA Brasil, por outro lado, se manifestou. “O brutal ataque terrorista que matou, estuprou e sequestrou centenas de civis inocentes, especialmente mulheres, crianças e idosos que estavam cuidando de sua rotina, é absolutamente condenável e inadmissível. Só dificulta o caminho para qualquer solução pacífica na região, que deveria ser o objetivo final de todos os envolvidos. Independente do posicionamento político em relação ao conflito entre palestinos e israelenses, a ação de um grupo totalitário, cujo regime oprime mulheres, minorias religiosas e a comunidade LGBT, deflagra uma guerra que provocará ainda mais mortes, de ambos os lados.”, disse Monica Rosemberg diretora jurídica do Lola.

 

 

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