O desfile 7 de setembro foi marcado pela baixa adesão dos civis. A Polícia Militar do Distrito Federal não divulgou os números do público. As arquibancadas vazias, o gramado da esplanada repleto de agentes da segurança pública, bem como de vendedores ambulantes que disputavam as vendas com o baixo público presente.
Servidores públicos ocuparam metade das arquibancadas a convite tanto do governo federal quanto do Distrito Federal. Na outra metade, apareceram famílias, a maioria de estudantes e militares que desfilaram. Além disso, alguns eleitores do PT.
O tema foi democracia, soberania e união. Lula chegou ao desfile em carro aberto, em pé, na companhia da primeira-dama Janja. O presidente usava a faixa presidencial recebida na posse em janeiro, e Janja um vestido vermelho. Nesse sentido, o casal acenou para o público que lotava as arquibancadas e seguiu para a tribuna de honra, com cerca de 200 lugares para autoridades. Não houve discursos.
Na tribuna de honra, além de Lula e Janja, estavam, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; ministros como Márcio França (Micro e Pequena Empresa), Margareth Menezes (Cultura), Cida Gonçalves (Mulheres) e Nísia Trindade (Saúde); advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas – ambos, cotados para uma vaga no STF; governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
O gramado central da Esplanada dos Ministérios ficou mais cheio no final, com a exposição de veículos e armamentos militares. Poucas pessoas vestiam a camisa amarela da seleção brasileira de futebol.
