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Durante CPMI, Mauro Cid fica em silêncio sob acusações de golpe e fraude

Cid é considerada a figura central da CPMI que investiga os atos do 8 de janeiro
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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O tenente-coronel e ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro César Barbosa Cid, compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta terça-feira (11). No entanto, ele permaneceu em silêncio durante toda a sessão com base em decisão do STF.

“Por todo o exposto, e sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base no habeas corpus 229323, concedido em meu favor pelo STF, farei uso ao meu direito constitucional ao silêncio”, declarou Cid.

Na companhia de seu advogado, Mauro Cid, que estava preso desde maio, recebeu questionamentos dos parlamentares. A maioria delas sobre trocas de mensagens com outros integrantes do Exército em grupos e conversas privadas no WhatsApp tramando um suposto golpe de estado.

O tenente-coronel é acusado de fraudar os cartões de vacinação da covid-19 dele e de parte de sua família para poderem viajar ao exterior. Bem como os comprovantes de depósitos na conta da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, encontrados pela Polícia Federal.

Cid é militar e foi ajudante de ordens de Bolsonaro, cargo de confiança do ex-presidente. Dessa forma, pode ser figura central da CPMI que investiga os atos do 8 de janeiro, em Brasília.

Por diversas vezes deputados da oposição interromperam falas de colegas, argumentando que as indagações dos parlamentares governistas tinham o objetivo de constranger e até intimidar o depoente.

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