Felipe d’Avila, pré-candidato à presidência da República pelo Partido Novo, celebrou na noite deste domingo (24) a vitória de Emmanuel Macron para seu segundo mandato como presidente da França. [1]
“A vitória de Emmanuel Macron para a presidência da França mostra que é possível a democracia vencer o populismo. Que sirva de exemplo para o Brasil”, defendeu.
Ele também destacou que o resultado das urnas foi uma vitória da “tolerâcia contra o radicalismo”. Macron se sagrou vitorioso contra Marine Le Pen, candidata de direita que tinha uma posição mais crítica à União Europeia.
A vitória de Emmanuel Macron para a presidência da França mostra que é possível a democracia vencer o populismo. Que sirva de exemplo para o Brasil. #novo #partidonovo #felipedavila #novodeverdadesotem1 pic.twitter.com/H5skryp6aC
— Felipe d’Avila (@lfdavilaoficial) April 24, 2022
O comentário do pré-candidato do NOVO, contudo, gerou algumas reações negativas.
Em resposta, internautas lembraram da postura de Macron contra o acordo de livre comércio da União Europeia com o Brasil e de sua posição sobre restrições contra a Covid-19.
“Não acho [que] o autoritarismo de Macron [seja] referência para ninguém, Felipe. Pior: para proteger o agro ineficiente francês, MENTIU sobre a qualidade e responsabilidade do agro brasileiro. Meu voto é seu, mas espero que a única semelhança com aquele autoritário seja o corte de cabelo”, escreveu Claret Jr., vice-presidente do Instituto Liberal, nas redes sociais.
Ao longo dos últimos anos, Macron também teve uma postura controversa quanto às queimadas que ocorreram no Brasil.
Em 2019, chegou a afirmar que “status internacional da Amazônia é questão que se impõe”, declaração que foi criticada por Jair Bolsonaro como sendo exemplo de uma “mentalidade colonialista”. [2]