O governo da Coreia do Norte proibiu nesta sexta-feira (17) que sua população demonstre qualquer sinal de felicidade por um período de onze dias. O motivo é uma homenagem pelo décimo aniversário de morte do ditador Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un. [1]
O decreto estabelece a interdição explícita de práticas como sorrir ou ingerir bebida alcoólica. Os norte-coreanos não puderam inclusive fazer compras na última sexta-feira, dia exato do falecimento do antigo líder, que governou o país entre 1994 e 2011, quando foi vítima de um ataque cardíaco aos 69 anos.
No mesmo dia, foi realizada uma cerimônia na capital Pyongyang. Reunidos em uma praça, norte-coreanos inclinaram a cabeça em silêncio diante dos retratos do falecido ditador e de seu pai, avô do atual governante, Kim Il-sung, o fundador do regime norte-coreano.
Os dez anos de morte de Kim Jong-il também marcam, por consequência, os dez anos de Kim Jong-un no poder. O governo do país é legitimado por uma ideologia oficial, a Juche – palavra que poderia ser traduzida como “autossuficiência” -, caracterizada pelo militarismo, o culto à personalidade e o nacionalismo.
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