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Eduardo Ribeiro, presidente do NOVO, responde a críticas de Amoêdo

Presidente da sigla considerou que acusações não fazem "o menor sentido" e que se o objetivo de mudanças fosse concentrar poder, não teria sido aprovado pelos diretórios estaduais
Presidente do NOVO, Eduardo Ribeiro (Foto: Divulgação)

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O presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, respondeu nesta segunda-feira (6) ao Boletim da Liberdade às críticas feitas nas redes sociais neste domingo (5) contra sua gestão.

De acordo com Ribeiro, as falas contra ele feitas por João Amoêdo e Patrícia Vianna, secretária nacional de Assuntos Institucionais e Legais do Diretório Nacional, são “acusações sem o menor sentido”.

Fundador do Partido Novo, Amoêdo expôs publicamente pela primeira vez neste domingo (5) sua insatisfação com o atual comando da sigla.

Nas redes sociais, o ex-candidato ao Planalto em 2018 acusou Eduardo Ribeiro, atual presidente do partido, de “tentar alterar o estatuto partidário de forma irregular visando ter mais poder de decisão”. [1]

Segundo Amoêdo, a manobra também iria “contra os princípios da idealização do partido pelos fundadores”.

O comentário veio seguido do compartilhamento de um artigo publicado no site “Brazil Journal” escrito por Patrícia Vianna que divulgou que moveu processo para impedir as mudanças estatutárias propostas por Ribeiro. [2]

No centro da divergência, segundo Vianna, estaria a proposta aprovada da criação de um “voto de minerva” ao presidente da sigla nas decisões do Diretório Nacional, mecanismo que teria sido “propositadamente não previsto no estatuto para que todas as decisões sejam tomadas por colegiado”.

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Na avaliação dela, o instrumento abriu um “precedente perigoso, com risco de desvirtuar o partido”. Vianna também disse que o partido teria sido picado pela “mosca azul do poder” em seus três grupos: dirigentes, filiados e mandatários.

Resposta

Para Ribeiro, “o voto de desempate já existe há um bom tempo na normativa partidária, conforme resolução que regulamenta processos disciplinares datada de novembro de 2019, também durante a gestão do João”.

“A acusação de que eu teria interesse em concentrar poder também não para em pé, até porque isso iria contra os interesses dos próprios diretórios estaduais, que votaram amplamente pela aprovação da resolução. Aliás, é muito pelo contrário, sempre defendi que, para termos uma instituição sólida, precisamos fortalecer as relações intrapartidárias, e tenho buscado uma interlocução maior com os diretórios estaduais, municipais e mandatários de todas as esferas”, destacou Ribeiro, que afirmou que busca fazer uma atuação “low profile” (discreta) e que não acha que “deva ser maior que ninguém dentro do partido”.

“É muito triste que, num momento em que o partido está pacificado, com os menores índices de desfiliações em 3 anos, com muitos quadros importantes voltando – e novos quadros chegando (como nosso pré-candidato à presidência, Felipe d’Avila), às vésperas de um ano eleitoral que será histórico, e quando deveríamos estar focados em prospectar bons candidatos e nos estruturarmos para as eleições, estamos nos desgastando com polêmicas desnecessárias baseadas em narrativas falsas e superdimensionadas. Todos os ritos foram seguidos rigorosamente e a resolução foi aprovada pela Convenção Nacional do Partido, órgão deliberativo máximo da nossa instituição, num ambiente democrático, respeitoso e institucional, como deve ser”, afirmou Ribeiro.

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Veja, a seguir, a íntegra da resposta do presidente do NOVO ao Boletim da Liberdade:

“São acusações sem o menor sentido.

Primeiramente, não se trata de nenhuma mudança estatutária, mas de uma resolução que já está em vigor há dois meses e aprovada por maioria absoluta da Convenção Nacional, assembleia máxima do partido. Na verdade, a última vez que o estatuto foi modificado foi em 2017, durante a gestão de João Amoêdo.

Não é a primeira vez que a Convenção Nacional promulga uma resolução. Em 2019, Amoêdo, enquanto presidente, também convocou um convenção para este fim e aprovou uma resolução.

E quanto ao voto de desempate, ele já existe há um bom tempo na normativa partidária, conforme resolução que regulamenta processos disciplinares datada de novembro de 2019, também durante a gestão do João.
A acusação de que eu teria interesse em concentrar poder também não para em pé, até porque isso iria contra os interesses dos próprios diretórios estaduais, que votaram amplamente pela aprovação da resolução.

Aliás, é muito pelo contrário, sempre defendi que, para termos uma instituição sólida, precisamos fortalecer as relações intrapartidárias, e tenho buscado uma interlocução maior com os diretórios estaduais, municipais e mandatários de todas as esferas. Se somos uma instituição baseada em princípios e valores, são eles que devem nos guiar. Por isso minha atuação sempre foi low profile, não acho que ninguém deva ser maior que ninguém dentro do partido, e muito menos que alguém deva ser maior que o próprio partido.

É muito triste que, num momento em que o partido está pacificado, com os menores índices de desfiliações em 3 anos, com muitos quadros importantes voltando – e novos quadros chegando (como nosso pré-candidato à presidência, Felipe d’Avila), às vésperas de um ano eleitoral que será histórico, e quando deveríamos estar focados em prospectar bons candidatos e nos estruturarmos para as eleições, estamos nos desgastando com polêmicas desnecessárias baseadas em narrativas falsas e superdimensionadas.

Todos os ritos foram seguidos rigorosamente e a resolução foi aprovada pela Convenção Nacional do Partido, órgão deliberativo máximo da nossa instituição, num ambiente democrático, respeitoso e institucional, como deve ser. 

Por fim, o processo judicial movido pela Patrícia Vianna já teve seu pedido de liminar indeferido pela Justiça.”

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