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Com críticas, ex-vice de Amoêdo em 2018 anuncia saída do NOVO

Christian Lohbauer foi uma das principais lideranças do partido no processo de fundação e concorreu às eleições em 2018, ficando em quinto lugar
Christian Lohbauer e João Amoêdo foram candidatos a vice e a presidente da República pelo NOVO nas eleições de 2018 (Foto: Divulgação)

A crise do Partido Novo teve mais um capítulo nesta quinta-feira (16). O cientista política Christian Lohbauer, um dos fundadores da sigla e que concorreu à vice-presidência da República na chapa de João Amoêdo em 2022, anunciou nas redes sociais sua saída da legenda. [1]

Relembrando o esforço pessoal que empenhou para a formalização da instituição, Lohbauer avaliou que o NOVO “se perdeu completamente na administração do partido”.

“Desde meados de 2019, dois fenômenos me chocam. Entre eles, o comportamento do João Amoêdo – o seu individualismo absoluto ao emitir opiniões, que ele tem o direito de ter, mas como se o partido não existisse, como se os mandatários não estivessem no governo de Minas ou no Congresso, o que desestabilizou completamente o partido -; e pior, a chegada de um Diretório Nacional que chegou com um novo presidente, que teria a chance de ter feito essa costura necessária de aproximação entre os mandatários e as bases do partido, e o comando burocrático do partido, com um distanciamento absoluto, um comportamento de arrogância”, reclamou.

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Segundo Lohbauer, o NOVO é caso único no mundo “onde os mandatários não têm voz” e que isso representa um “erro crasso” e “uma vergonha nacional”.

“Depois que se estabeleceu essa meta, ao meu ver, absurda, de transformar o Partido Novo em um algoz sistemático do atual governo, e se transformar nos ‘arautos do impeachment’ do presidente da República, realmente ficou muito difícil de entender o que quer esse partido e o que ele funciona”, disse Lohabuer.

O cientista político previu ainda que “a derrocada do Partido Novo se aproxima”.

“E os responsáveis têm nome: uma meia dúzia de iluminados deverão assumir essa responsabilidade já que têm, em sua proteção, um estatuto que os faz realmente donos de qualquer decisão. Não há espaço algum para debate ou, muito menos, para a política, aquilo que a gente se propôs a fazer”, pontuou.

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O cientista político elogiou, em seu vídeo de despedida, o governo Romeu Zema e a bancada de parlamentares, segundo ele “representantes extraordinários no Congresso Nacional”

Como tem sido repercutido na imprensa e pelo Boletim da Liberdade, o NOVO tem enfrentado uma crise interna e perdido filiados.

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