Sob protestos de influenciadores e parlamentares governistas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que redes sociais suspendam a monetização de veículos e páginas supostamente investigadas de produzir notícias falsas relacionadas ao sistema eleitoral. Entre elas, o site “Terça Livre”.
Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, a decisão veio do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, após um pedido da Polícia Federal que investiga as acusações de Bolsonaro ao sistema de urnas eletrônicas.
“Quanto mais se atacam as instituições e o sistema eleitoral, mais proveito econômico os envolvidos obtêm”, afirmaria a decisão. [1]
Repercussão
Nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) classificou a medida como “mais um passo da ditadura” porque os referidos veículos teriam sofrido sanção “sem o devido processo legal, sem contraditório e ampla defesa”. [2]
Um dos sócios do Terça Livre, Allan dos Santos disse que, com isso, “nossa empresa pode acabar a qualquer momento, pois não teremos como pagar nossos funcionários” e que “juridicamente, não há a quem recorrer”. [3]
Já o deputado federal Filipe Barros (PSL/PR) afirmou que a decisão é “gravíssima” e que “está estudando o que pode ser feito em caráter de urgência”. [4]
Até a publicação desta matéria, entidades mais liberais, como o Livres e Movimento Brasil Livre (MBL), além da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), não haviam se manifestado sobre o assunto nas redes sociais.
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