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Romeu Zema lamenta postura de Jair Bolsonaro na pandemia: ‘não ajuda’

Na visão do governador, a posição do presidente da República merece muitas críticas, mas, como mandatário estadual, ele precisa manter uma relação cordial
Romeu Zema (Foto: Reprodução/Facebook)

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Partido Novo, em entrevista ao jornal O Globo publicada neste sábado (5), foi questionado a respeito do combate à pandemia do coronavírus. Na opinião do governador, a postura do presidente Jair Bolsonaro não tem ajudado no enfrentamento à doença. [1]

“Com certeza causa mais questionamento, sim. Lamento que ele tenha essa postura. Ajudar, não ajuda. Atrapalhar, não sei até que ponto”, sentenciou, questionado sobre o fato de Bolsonaro ter o hábito de se deslocar sem máscara e promover aglomerações.

Zema também foi questionado sobre a tentativa do presidente de ir ao STF para bloquear medidas restritivas adotadas por estados e prefeituras. O governador argumentou que “ele deveria deixar isso para os prefeitos e governadores, mais próximos da população”.

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Na opinião de Zema, o presidente “tem entrado numa seara que considero que seria do ministro da Saúde”: “Até entre os médicos há divergências. Agora, já imaginou entre leigos?”, perguntou. Sobre a própria atuação em Minas Gerais, Zema afirmou que tem sido “técnica”.

O governador mineiro também salientou que só estabeleceu medidas obrigatórias “na hora em que o sistema corria risco de entrar em colapso”. No resto do tempo, ele enfatiza que Minas Gerais adotou apenas “medidas de orientação aos municípios”, sem caráter compulsório.

Sobre sua postura em relação ao presidente da República, Zema lembrou que, como governador, mesmo tendo críticas, precisa manter uma relação de respeito com o mandatário federal. “Quando você ataca a pessoa, você diminui a chance de resolver o problema. Eu tenho esse pragmatismo, que não é antiético”, explicou.

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O governador comentou ainda não ver necessidade de adoção do voto impresso, mas admitir a hipótese de um “teste por amostra”. Também afirmou que tem mais interesse na realização das reformas tributária, administrativa e político-eleitoral, independentemente se o governo for de esquerda ou de direita.

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