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Presidente da CPI da Covid critica Paulo Guedes: ‘Não é Big Brother”

Em entrevista à CNN Brasil, senador Omar Aziz (PSD/AM) criticou a fala do ministro Paulo Guedes, que havia sugerido em reunião que coronavírus foi criado pela China
Paulo Guedes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A declaração do ministro Paulo Guedes, da Economia, nesta terça-feira (27) sobre a China e o coronavírus repercutiu negativamente na política.

Sem saber que estava em uma reunião transmitida ao vivo, Guedes havia pontuado que “o chinês inventou o vírus” e criticado a vacina chinesa por ser “menos efetiva do que a do americano”. [1]

A China é uma das principais parceiras comerciais do Brasil e, no combate ao Covid-19, o principal fornecedor do país – inclusive, do insumo necessário para a produção do imunizante da AstraZeneca/Oxford, vacina patrocinada pelo governo federal.

Na manhã desta quarta-feira (28), o presidente da CPI da Covid-19 no Senado, Omar Aziz (PSD/AM), criticou a fala de Guedes.

“O ministro Paulo Guedes não pode se comportar como se estivesse no Big Brother, [quando] o cara faz uma besteira, depois sai do Big Brother, [depois do] paredão, e aí vem pedir desculpas aqui fora. Não dá. Então, ministro Paulo Guedes, você é uma referência, é formador de opinião, não é uma pessoa qualquer no contexto da República brasileira, e se preservar e falar menos não faz mal para você”, disse. [4]

Yang Wanming, embaixador chinês em Brasília, também manifestou-se após a fala do ministro. Nas redes sociais, destacou que “95% do total recebido pelo Brasil” vem da China, o suficiente “para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial”. [2]

Após a repercussão da fala, Guedes afirmou que havia “usado uma imagem infeliz” e que, na verdade, o contexto de sua fala era a defesa da “economia de mercado”.

“Eu quis dar a importância do setor privado, como ele consegue dar a resposta”, explicou-se. [3]

Essa não é a primeira vez que integrantes do alto escalão do governo fazem apontamentos críticos ao país asiático. Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, chegou a, no passado, também sugerir que a China havia sido beneficiada com a pandemia.

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