A bancada do Partido Novo na Câmara dos Deputados avaliou de forma negativa a passagem de Abraham Weintraub no Ministério da Educação, que comunicou seu desligamento do governo nesta quinta-feira (18). [1]
Em nota divulgada, a bancada afirma que “análise técnica feita por consultores e especialistas” contratados para assessorar o partido na Câmara dos Deputados “demonstra que a atuação do então ministro ficou muito aquém do esperado em relação à conhecida situação precária da educação no país”.
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No levantamento da sigla, “foram muitas as oportunidades perdidas” de Weintraub e, apesar de “boas propostas” como o “Future-se” e a “Carteirinha Estudantil Digital”, elas “não avançaram por falta de articulação no Congresso”.
A sigla também destacou a capacidade de Weintraub em envolver-se em polêmicas, uma das marcas de sua gestão. À frente da pasta, por exemplo, publicou uma charge sugerindo interesses escusos da China no coronavírus e ofendeu cidadãos que lhe interrogavam de forma agressiva.
“A participação do Ministro em discussões centrais para o sucesso da educação brasileira, como o Fundeb, e programas importantes como o Novo Ensino Médio, deram lugar a polêmicas desnecessárias, prejudicando fatalmente a boa gestão de técnicos e a capacidade política da pasta”, pontuou o partido.
Ao fim, a bancada destacou que “reconhece” a necessidade de troca e disse que espera que o presidente indique para o comando da pasta “um profissional que dê ao tema a prioridade máxima que ela merece”.
“O novo gestor do MEC deve, portanto, ter capacidade técnica e política para endereçar os reais problemas enfrentados pela educação brasileira”, pontua.
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