
A Empresa Brasil de Comunicação voltou a figurar na bolsa de apostas como uma estatal que pode caminhar para entrar, em breve, no programa de privatizações do governo federal. A estatal tem em seu guarda chuva empresas como a Agência Brasil, a emissora aberta TV Brasil e a Rádio Nacional. [1]
Em decreto publicado nesta quarta-feira (20), Bolsonaro qualifica a estatal para entrar no Programa de Parcerias de Investimento (PPI) da presidência “para possibilitar a realização de estudos e a avaliação de alternativas de parceria com a iniciativa privada e propor ganhos de eficiência e resultados para a empresa, com vistas a garantir a sua sustentabilidade econômico-financeira”.
O decreto afirma que a conclusão dos estudos que será feito por uma equipe interministerial com o apoio do BNDES deve ser feita em 180 dias, podendo ter prazo renovado em igual período.
É possível que a conclusão indique tanto a inviabilidade da privatização como modos de a companhia se modernizar mais e se integrar ao mercado.
Antes de ser eleito, Bolsonaro já havia cogitado a possibilidade de, ao assumir a presidência, privatizar a companhia, que tem resultados de audiência pouco expressivos.
Após a eleição, contudo, parte dos eleitores ficou frustrada ao ver o tema ser tergiversado por ministros. Atualmente, a principal receita da estatal acaba sendo de repasses da SECOM, conforme indicam as demonstrações contábeis mais recentes divulgadas. [2]
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