
O ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, reclamou nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (7) ter sido comunicado sobre sua expulsão do Partido Novo. Ele resumiu que o motivo de sua expulsão foi ter “assumido sem qualquer informação prévia ou pedido de autorização o cargo de ministro”.
Em entrevista à CNN Brasil, o auxiliar de Bolsonaro afirmou que era um absurdo a decisão. “Foi um convite pessoal. A norma que o partido criou para exigir que as pessoas se afastem e se licenciam foi editada após minha posse”, disse.
Embora tenha elogiado os parlamentares do NOVO, Salles afirmou que as lideranças da sigla possuem tendência “mais de centro-esquerda” e que “há, na prática, a tentativa de se escantear pessoas” que defendam determinados temas, como o desarmamento.
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Entrevistado na sequência pelo canal a cabo, João Amoêdo, fundador da sigla, observando não fazer parte da comissão que determinou a desfiliação do ministro, destacou que não deve ter sido o único motivo a saída de Salles. Amoêdo também criticou a declaração do ministro sobre o NOVO ser um partido de “centro-esquerda’.
“Não sei da onde ele tirou isso. O NOVO é contra o estatuto do desarmamento. No meu entender, não tem o menor sentido. O ministro falta com a verdade ao fazer essa afirmação. Ele faltou com a verdade, mas entendo que tenha ficado irritado”, pontuou.
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