De acordo com matéria publicada pelo Estadão nesta sexta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro está interessado em subsidiar as contas de luz de grandes templos religiosos. O jornal afirma que a informação foi confirmada pelo próprio Ministério da Economia. [1]
Ainda segundo a reportagem, o Ministério da Economia, capitaneado por Paulo Guedes, admitiu que está estudando a proposta em suas áreas técnicas. O ministério afirmou ainda que uma minuta de um decreto com esse objetivo foi pedida pelo presidente ao Ministério de Minas e Energia, comandado por Bento Albuquerque. O Estadão relatou que este ministério pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cálculo do custo da concessão desse benefício.
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A Aneel respondeu que não tinha meios para fazer o levantamento do valor, mas que ele seria baixo. A mesma reportagem apurou que a equipe econômica do governo, avessa à criação de novos subsídios e preocupada com o impacto tarifário, incluindo o próprio ministro Paulo Guedes, teria resistido à iniciativa de Jair Bolsonaro, advertindo ainda que subsídios como esse estão sendo encarados como alvos pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O decreto pretendido pelo presidente beneficiaria templos religiosos de grande porte de qualquer denominação religiosa, mas os evangélicos são vistos como o foco da medida. As razões apontadas pela reportagem são claras: a bancada evangélica integra significativamente a sustentação do governo e muitas igrejas já se dispuseram a ajudar o presidente a coletar as assinaturas necessárias à criação de seu novo partido, o Aliança pelo Brasil.
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