O ministro Sérgio Moro opinou na tarde desta terça-feira (2) na Câmara dos Deputados que o site The Intercept, que começou a vazar mensagens fruto de invasão hacker, pode ter tentado provocar uma situação que suscitasse uma medida de busca e apreensão. O objetivo, para Moro, seria “se tornar uma espécie de mártir da imprensa”. O ex-juiz afirmou ainda que, após três semanas desde o início dos vazamentos, o caso teria se mostrado “um balão, vazio, cheio de nada”.
“Eu sempre fui um grande respeitador da liberdade de imprensa. Minha impressão na primeira semana é que o site em questão anunciou que teria todo esse material bombástico [porque] queria sofrer uma [medida de] busca e apreensão. Anunciavam que tinham um material bombástico e que seria divulgado daqui uma semana, daqui duas semanas… daqui um ano. […] [O objetivo] seria posar, depois, como uma espécie de mártir da imprensa. Mas isso não foi feito”, opinou.
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Sobre a denúncia do site O Antagonista que afirma que o Ministério da Justiça teria pedido ao Coaf informações sobre as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greewald, Moro afirmou que não tem a ver com isso.
“O que a Polícia Federal está investigando é a invasão hacker criminosa a aparelhos celulares. A Polícia Federal faz isso com autonomia. Eu não estou dirigindo essa investigação”, garantiu.
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