O ex-ministro Ricardo Vélez-Rodriguez criticou nesta segunda-feira (3) seguidores do professor Olavo de Carvalho em uma palestra em Juiz de Fora (MG) em que o Boletim da Liberdade esteve presente.
Para Vélez, os “olavetes” possuem “um vício pietista” de estarem preocupados com a guerra cultural. “[Eles] precisavam saber que estavam no governo e que, nessa situação, agitação não é algo positivo”, opinou.
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Na exposição, Vélez reforçou as principais críticas feitas ao “Olavismo” especialmente por militares e agentes políticos, que consideram que o núcleo ideológico tem causado turbulências e atrapalhado o governo. Desde que saiu do Ministério, o ex-ministro tem recusado pedidos de entrevista, entre os quais do Boletim da Liberdade.
No evento, denominado de “Colóquio Antero de Quental”, onde foi homenageado, o ex-ministro da Educação também criticou a ausência de um movimento de base de viés liberal no PSL para apoiar as reformas. O intelectual lamentou ainda a ausência de um partido “orgânico” que defenda a ideologia liberal no país.
Vélez: de indicado a ultrajado
Indicado para o Ministério da Educação por Olavo de Carvalho, como já assumido pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, a gestão do ministro foi marcada por crises.
Entre elas, quando orientou que colégios pelo Brasil repetissem o slogan de campanha do presidente ou na situação em que foi chamado atenção pela deputada federal Tabata Amaral (PDT/SP). Pouco antes de ser despedido, Olavo chegou a chamar o comportamento do intelectual de “traiçoeiro”.
Após as críticas de Bolsonaro de que a nomeação de Vélez se tratou de um erro, o ex-ministro escreveu no Facebook no último sábado (1º) que “agiu com patriotismo e lealdade ao Presidente e ao Brasil” e listou algumas de suas realizações no governo. Entre elas, “limpar o Ministério da militância partidária e combater a corrupção”.
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