O presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista exclusiva à revista Veja desta semana e, entre outros pontos, admitiu que “já passou noites sem dormir”, “chorou pra caramba” e que a presidência é mais difícil do que imaginava. [1]
“Está faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo. Não preciso dizer quem são essas pessoas. Elas estão aí. Imaginava que ia ser difícil, mas não difícil assim”, revelou.
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Na mesma entrevista, Bolsonaro também admitiu que indicou o ex-ministro Ricardo Vélez por indicação de Olavo de Carvalho. E confidenciou que conversou com o professor sobre a indicação do ministro depois:
“Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: ‘Olavo, você conhecia o Vélez de onde?’. ‘Ah, de publicações.’ ‘Pô, Olavo, você namorou pela internet?’, disse a ele. Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros, chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e trocamos”, afirmou.
Curiosamente, após declarar isso, o presidente também afirmou que Olavo não tem influência no governo, mas admitiu que o filósofo e professor “foi uma pessoa importante” na campanha.
“Raramente eu converso com o Olavo. Ele tem a sua liberdade de expressão e ponto. Quantas vezes eu fui chamado de ladrão, safado, sem-vergonha, homofóbico, racista. Eu fico quieto? Agora, se ele responde às agressões de lá… O Olavo não faz por maldade. Ele, pela idade talvez, quer as coisas resolvidas mais rápida. Talvez seja isso aí”, disse.
Ao longo da entrevista, Bolsonaro também disse que pretende, após a tramitação da reforma da Previdência, trazer à pauta a questão da reforma Tributária.
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