
Questionado por jornalistas na coletiva de imprensa concedida no início da noite desta sexta-feira (22) sobre o poder de fogo do Brasil abater mísseis venezuelanos que estariam sendo posicionados próximo a fronteira, o porta-voz Otávio Rêgo Barros desconversou. [1]
“Não conjecturamos poder de combate”, afirmou. O porta-voz ressaltou que o governo brasileiro não confirma a informação de que mísseis venezuelanos foram movidos de lugar.
De acordo com o site DefesaNET, especializado em informações militares, o governo do ditador Nicolás Maduro teria posicionados mísseis S-300VM, de fabricação russa, próximo à fronteira brasileira, a menos de 11 quilômetros do território nacional. A informação foi repercutida em diversos veículos. [2]
A medida ainda estaria tentando ser compreendida pelo governo brasileiro. Em um primeiro momento, poderia afetar a segurança de todo tráfego aéreo da região norte do Brasil. Um míssil desse modelo seria capaz de atingir e derrubar uma aeronave comercial voando em alta atitude.
O portal observa ainda que, de acordo com um decreto do ano de 2008, uma agressão estrangeira ao Brasil não se daria unicamente pela invasão do território nacional.
Nesta sexta-feira (22), após o fechamento da fronteira da Venezuela por parte de Nicolás Maduro, que não é reconhecido no Brasil, o governo Bolsonaro decidiu montar um gabinete de crise em Brasília. A hipótese de um conflito militar por iniciativa do Brasil é sempre descartada pelo alto escalão. [3][4]
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