O Wall Street Journal desafiou o The Guardian e boa parte da imprensa internacional em seu editorial desta segunda-feira (29) sobre a eleição brasileira. O texto defendeu a democracia do país e a eleição de Jair Bolsonaro. [1]
O texto iniciou alvejando a manchete do The Guardian que dizia que “Bolsonaro ameaça o mundo, não apenas a democracia brasileira”, apontada como “uma das mais suaves advertências na imprensa internacional”, destacando que, apesar de tudo isso, o candidato venceu com 55% dos votos. Sendo assim, para o jornal, o mundo deveria “mostrar um respeito decente pela democracia brasileira e tentar entender o que aconteceu”.
O Wall Street traça um histórico da corrupção e das falhas na condução econômica do Partido dos Trabalhadores do ex-presidentes Lula e Dilma, cuja orientação política identifica como “populismo de esquerda”. O editorial lembra que Bolsonaro não se envolveu em escândalos de corrupção e por isso ganhou credibilidade perante a população, bem como enaltece o seu futuro ministro Paulo Guedes e sua disposição de privatizar estatais e conferir independência ao Banco Central.
“Os brasileiros não votaram pelo fascismo ou um golpe militar. Eles votaram por esperança e mudança, e eles vão mandar embora o sr. Bolsonaro se ele falhar em honrar suas promessas”, conclui o artigo.