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Bolsonaro rejeita uso do fundão eleitoral: ‘não seria justo pedir’

O parlamentar esteve entre os que resistiram à implementação dessa medida na reforma política; seu partido deve seguir a mesma tendência
(Foto: Reprodução / SBT Interior)

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(Foto: Reprodução / SBT Interior)

O deputado Jair Bolsonaro informou ao Estadão, nesta terça-feira(1), que não fará uso dos recursos públicos vindos do novo Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na reforma política no ano passado. A decisão é por coerência, afinal, Bolsonaro foi um dos que votaram contra a medida. [1]

“Eu votei contra esse fundo extra, não seria justo pedir”, justificou Bolsonaro. Ele calculou a renúncia em cerca de R$ 3 milhões e está tentando convencer a bancada federal de seu partido, o PSL, a adotar o mesmo procedimento – a legenda deve receber entre R$ 9 milhões e R$ 10 milhões, segundo estimativas de parlamentares do partido.

O deputado acredita que não será tarefa difícil, porque a maioria dos oito deputados da sigla em exercício é contra o fundo e tende a ser favorável à iniciativa. “Da minha parte, da campanha para presidente, está decidido”, afirmou. Disse ainda que conversou “com seis ou sete” parlamentares e “eles são favoráveis a não usar”. Vale lembrar que o PSL é autor de uma ação no STF para tentar suspender a lei que criou o fundo. Gustavo Bebianno, advogado de Bolsonaro e presidente nacional em exercício do PSL, afirmou, por sua vez, que a questão está fechada entre os candidatos do partido.

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