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‘Serei um agente higienizador’ se eleito, garante Romeu Zema, pré-candidato ao governo de MG pelo NOVO

Em entrevista ao Boletim da Liberdade, o empreendedor Romeu Zema fala o que pretende levar ao governo de Minas, a sintonia de sua campanha com a de Amoêdo e o que aprendeu no mundo dos negócios
Empresário não poupou elogios ao NOVO e contou parte de sua trajetória (Foto: Reprodução/Facebook)

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Foto: Divulgação

O NOVO lançou oficialmente em março a pré-candidatura do empreendedor Romeu Zema ao governo de Minas Gerais. Natural de Araxá (MG), ele é formado em Administração pela FGV e, ao longo de sua vida na iniciativa privada, multiplicou o tamanho do Grupo Zema, rede de eletroeletrônicos que está entre as dez maiores do Brasil, com mais de 400 lojas.

Nesta entrevista exclusiva concedida ao Boletim da Liberdade, Romeu Zema opinou sobre a situação de seu estado (segundo ele, “desesperadora”), falou das ideias que pretende levar adiante se eleito e ainda sobre a possível candidatura de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) ao Senado: “Eles representam o que há de pior na política brasileira”.

Boletim também perguntou a Zema se a sua candidatura é para vencer e como ela funcionará com a campanha de João Amoêdo à presidência da república, que apesar do sucesso nas redes sociais, ainda não ultrapassou o 1% nas pesquisas de intenção de voto para o Planalto.

Boletim da Liberdade: Como o senhor enxerga a situação de Minas Gerais hoje?

Romeu Zema: A situação é desesperadora, de extrema penúria. Estamos caminhando em direção a nos transformarmos em um Rio de Janeiro. Nunca tivemos um déficit tão elevado, estimativa de R$ 10 Bi este ano. O salário do funcionalismo sendo pago de forma parcelado, aos aposentados idem, as prefeituras não recebem repasses. Estamos em situação de calamidade.

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Boletim da Liberdade: Quais são as principais ideias e propostas que o senhor pretende levar para o governo de Minas, caso seja eleito?

Romeu Zema: Primeiro reduzir as despesas. Depois, acabar com os privilégios, enxugar a máquina pública, que se transformou num cabide de empregos para partidários do governador. Além disso, colocar os pagamentos em dia e então reduzir os tributos. Minas Gerais têm as maiores alíquotas de ICMS do Brasil. O mineiro paga mais caro em quase tudo e, por isso, está saindo para comprar e investir em estados vizinhos, levando assim os empregos e os impostos para lá.

Estamos caminhando em direção a nos transformarmos em um Rio de Janeiro. Nunca tivemos um déficit tão elevado, estimativa de R$ 10 Bi este ano.

Boletim da Liberdade:  Segundo a imprensa, existe a possibilidade de MG ter como candidatos ao Senado Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), candidatos a presidente nas últimas eleições e que acabaram envolvidos na Operação Lava Jato. Como o NOVO pretende fazer frente a essa situação?

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Romeu Zema: Todos eles representam o que há de pior na política brasileira e dispensam comentários. Vamos fazer nosso trabalho bem feito. Serei o pré-candidato que mais vai trabalhar, mais vai visitar cidades do estado e o que menos vai gastar. Queremos mostrar desde já que somos muito mais eficientes do que eles.

Boletim da Liberdade: No evento de lançamento de sua pré-candidatura, o senhor afirmou que tem se tornado um divulgador das ideias liberais. Desde quando o senhor tem contato com o liberalismo?

Romeu Zema: Provavelmente desde que nasci. Pertenço a uma família de imigrantes que veio para o Brasil sem nada, para substituir escravos nas lavouras de café. Trabalho duro sempre fez parte da nossa história. Meu pai, que já tem 75 anos, é o primeiro que chega na empresa, às 6 horas. Ninguém em minha família nunca ocupou cargo público ou usufruiu de quaisquer privilégios.

Aprendi ainda criança, que meu futuro dependeria muito mais do meu próprio esforço e capacidade que de qualquer conexão privilegiada, pessoa ou entidade. Que deveria ficar afastado, nunca depender ou me envolver com o Estado. Existe criação mais liberal que esta?

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Empresário não poupou elogios ao NOVO e contou parte de sua trajetória no evento de lançamento de sua pré-candidatura, em março (Foto: Reprodução/Facebook)

Boletim da Liberdade: O senhor será o primeiro candidato do NOVO a governador em Minas, estado que já elegeu um vereador em Belo Horizonte em 2016. É uma candidatura para vencer?

Romeu Zema: Sem dúvida. Nunca houve tanto clamor por renovação, ética, eficiência e seriedade na gestão pública. Apesar de ser o único amador nesta disputa com profissionais, sou o único que não tem o ranço da velha política, que é bom lembrar, precisa ser enterrada urgentemente.

Serei o pré-candidato que mais vai trabalhar, mais vai visitar cidades do estado e o que menos vai gastar. Queremos mostrar desde já que somos muito mais eficientes do que eles.

Boletim da Liberdade: Sua trajetória bem-sucedida como empresário vai ao encontro de uma tendência de muitos executivos, sobretudo no NOVO, de se lançarem candidatos pela primeira vez em 2018. Quais experiências que um homem de negócios pode levar para a gestão pública?

Romeu Zema: Primeiro, sempre tive de trabalhar com a mentalidade da eficiência, de gastar menos que ganho. Quando desrespeito esta regra, eu simplesmente quebro a empresa. Nossos poderosos nunca respeitaram ou acreditaram nesta regra. Está aí nossa situação de calamidade no setor público para comprovar.

Segundo, sempre vivi no mundo real, sem palácios e sem mordomias. Quero acabar com todo tipo de privilégio, a começar pelo Palácio das Mangabeiras, que será transformado no Museu das Mordomias. Quero que o mineiro visite e conheça como vive o Governador de um estado falido. Ainda não acabamos com o império no Brasil, nossos poderosos ainda se julgam membros da realeza. Vamos acabar com isso.

Terceiro, nunca exerci cargo político, nunca vendi para o estado, não tenho rabo preso com ninguém e não estou contaminado pela politicagem e pela podridão que permeia boa parte de nossa classe política. Serei um agente higienizador.

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Boletim da Liberdade: O senhor também afirmou que pretende percorrer centenas de cidades mineiras até outubro. Como tem sido a sua rotina nessa caravana? O senhor já encontra apoiadores do NOVO em todas as cidades?

Romeu Zema: Tem sido uma rotina intensa, que demanda muito trabalho. Em várias cidades ainda não temos apoiadores, mas estamos indo lá justamente para isto, para conseguir e mostrar que o NOVO é diferente de tudo que eles conhecem. Ficam encantados. Gosto de desbravar, minha vida sempre foi assim: já abri mais de 400 lojas e consegui apoiadores não tem sido muito diferente.

Nunca exerci cargo político, nunca vendi para o estado, não tenho rabo preso com ninguém e não estou contaminado pela politicagem e pela podridão que permeia boa parte de nossa classe política. Serei um agente higienizador.

Boletim da Liberdade: Em que medida a sua campanha estará sintonizada à candidatura de João Amoêdo à presidência da república?

Romeu Zema: Totalmente sintonizada, adotamos as mesmas ideias, as mesmas propostas e os mesmos ideais. O Partido NOVO tem seus valores e todos os candidatos, em qualquer lugar do Brasil tem como foco principal adotá-los. Lutamos pelas mesmas coisas, claro que cada um avaliando as dores de sua região.

Eu preciso viajar cada canto de Minas e o Amoêdo para as principais cidades do Brasil. Quando ele vem a Minas, fazemos nossas agendas coincidir. Estaremos juntos dia 2 de maio em Uberlândia em um evento aberto ao público, no Center Convention – Center Shopping de Uberlândia, às 19h30.

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