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Senador do DF deve juntar-se ao PSL/Livres: assista o comercial da TV

Jornalista e economista, José Reguffe era filiado ao PDT até o início de 2016, quando deixou a legenda por ser contrário à continuidade do partido na base da ex-presidente Dilma Rousseff

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Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook

O senador José Reguffe, do Distrito Federal, está com um pé na corrente de renovação do Partido Social Liberal, o Livres. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornalista Ronaldo Nóbrega, do site Coluna Política. O nome do senador, eleito em 2014 pelo PDT, já teria sido divulgado inclusive na TV.

O Boletim da Liberdade procurou o PSL para confirmar a informação. A resposta oficial é que o partido está “em conversas boas e adiantadas” com o senador,  “mas ainda não foi efetuada a filiação”. Apesar disso, a legenda confirmou que inserções partidárias sobre o parlamentar foram ao ar no horário político do Distrito Federal.

“De nossa parte, posso declarar que será uma honra contar com a experiência e o trabalho do senador na construção do Livres, especialmente porque se trata do melhor congressista brasileiro”, falou Mano Ferreira, diretor de comunicação do partido e membro da corrente de renovação.

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Quando filiar-se, o que deve ocorrer em breve, Reguffe será o primeiro congressista associado à nova fase do PSL. Como foi eleito para um mandato de 8 anos em 2014, também torna-se um nome para disputar a presidência da república pela legenda, tanto no cenário de eleição indireta quanto nas eleições gerais do ano que vem.

Biografia

Antes de ser senador, Reguffe foi deputado federal e distrital. Graduado em jornalismo e em economia, tem história no movimento estudantil. No seu mandato, abriu mão de inúmeros benefícios: reduziu o total de assessores de 55 para 12, abdicou de 100% de sua verba indenizatória e até mesmo do plano de saúde vitalício que os parlamentares têm direito.

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Dentre os projetos já apresentados no Congresso Nacional, estão a proposta de proibir tributos em remédios, o fim de reeleição para cargos executivos, a possibilidade de candidaturas independentes e o voto distrital.

O senador deixou o PDT em fevereiro de 2016 ao lado do também senador Cristovam Buarque. Eles eram contrários à continuidade do PDT na base da então presidente Dilma Rousseff.

Para Mano Ferreira, do PSL, o parlamentar é “referência absoluta no que diz respeito a austeridade e respeito ao dinheiro público, além de autor de projetos extremamente relevantes e sintonizados com os ideais do Livres”.

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