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PSL/Livres usa referência de “13 Reasons Why” para falar de educação nas escolas

A corrente renovadora do PSL propõe reflexão sobre o assunto e usa série adolescente que está fazendo grande sucesso para comunicar mensagem liberal

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Personagens da série (Foto: Reprodução / Juh Hale - R7)
Personagens da série (Foto: Reprodução / Juh Hale – R7)

Muitos colunistas e blogueiros, como Rodrigo Constantino, costumam afirmar que o liberalismo precisa se tornar mais popular, melhorando seu “departamento de marketing”. Uma das maneiras de fazer isso seria apresentar a mensagem através de exemplos e inspirações da cultura pop. Foi o que fez a corrente renovadora do Partido Social Liberal, Livres, em suas redes sociais no dia 16 de abril.

A  fonte da cultura pop em questão foi a série 13 Reasons Why, lançada há poucas semanas no Netflix e baseado no livro homônimo de 2007, que tem como mote as razões que levaram ao suicídio da protagonista. O PSL/Livres publicou uma arte com uma citação da personagem Hannah Baker sobre a dinâmica de uma escola. Ela diz: “Sonhe grande, eles dizem, mire alto. Depois eles nos trancam por 12 anos e dizem onde sentar, quando fazer xixi e o que pensar. Então fazemos 18 anos e, mesmo que nunca tenhamos pensado sozinhos, temos que tomar a decisão mais importante das nossas vidas.”

O que diz o texto: contra a violência na educação

Em texto com colaboração de Filipe Celeti, o PSL/Livres diz que o desabafo da personagem é “sincero e verdadeiro” e afirma que o mundo liberal deveria discutir mais do que apenas o nível de intervenção que o governo deveria ter nas escolas, avançando para a própria obrigatoriedade da frequência escolar, “que no Brasil soma 14 anos”. Segundo eles, esse período de limitação da liberdade retira “tempo de vida”, causa constrangimento pelo “confinamento espacial, o condicionamento físico e motor” e também o “conformismo social através do domínio psicológico”.

Por isso, o PSL/Livres acredita que é preciso repensar currículo e metodologias de ensino, bem como a inserção de cada indivíduo dentro da escola e sua maneira de se relacionar com o conjunto do meio social da instituição. “Querer pensar educação e liberdade também é pensar uma educação que não seja violenta para com o aluno”, afirmam, usando a protagonista da série como exemplo de alguém que sofreu violência no sistema de ensino.

A ideia do PSL/Livres é que, se a retirada do Estado das questões educacionais propicia novas invenções pedagógicas, também o fim da “violência pedagógica” conduziria a “novas invenções individuais”, facilitadas pela geração de um “ambiente propício”.

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