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Leandro Lyra, do NOVO-RJ, é vaiado ao defender que Previdência seja reformada

O vereador criticou o discurso da bancada do PSOL contra a discussão da Reforma da Previdência e sustentou que a necessidade de realizá-la é inegável e urgente

A discussão da Reforma da Previdência no Brasil, questão que vem inquietando sindicatos e movimentos organizados país afora, esquentou o clima na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Isso aconteceu quando o engenheiro eletricista eleito pelo Partido NOVO, Leandro Lyra, discursou em defesa da urgência e necessidade da medida.

O discurso foi realizado no último dia 22 em Audiência Pública promovida pela bancada do PSOL na Câmara, através da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Municipal, presidida pelo vereador Paulo Pinheiro. Em sua fala, Lyra destaca que tinha ouvido atentamente o debate travado na tribuna ao longo de toda a manhã, em que identificou discursos dando conta de que “o rombo da Previdência é uma farsa e de que mudanças em sua estrutura não passam de agressões, ataques a direitos”.

O direito à Previdência

Diante de manifestantes na plateia estendendo faixas em defesa dos “direitos” que supostamente estão sob ameaça, Lyra iniciou dizendo que a aposentadoria, a pensão e a previdência são direitos diferentes da liberdade de expressão e ir e vir, porque envolvem custo. “O dinheiro sairá ou dos ativos ou do Tesouro Municipal. (…) O Tesouro Municipal é dinheiro da população, e da população pobre, porque sabemos que a carga tributária no Brasil é regressiva”.

Lyra ressaltou que equacionar o problema apenas para o curto prazo não funciona, e que é preciso tomar medidas imediatas contra a raiz do problema. As vaias começaram assim que afirmou que o aumento do número de aposentados, em função do envelhecimento da população, está acontecendo em velocidade muito maior do que em outros países, custo “que deve ser encarado”. Lyra repetiu que reformas terão que ser feitas, e novamente ensaiaram-se vaias no público.

As manifestações hostis continuaram a crescer quando Lyra disse que a Prefeitura poderá ser forçada a mobilizar recursos de áreas como Educação e Saúde para arcar com os gastos da Previdência, forçando a intervenção do presidente da mesa. Ao final, tentando driblar as vaias, Lyra concluiu que “não se pode negar a necessidade da reforma, porque a demografia e o tempo não respeitam as vontades”, que o tesouro não é saco sem fundo e que foi a visão “míope e curto-prazista que colocou o país na pior recessão que teve em sua história.

Confira o vídeo:

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