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Vídeo de Paulo Eduardo Martins recebe crítica de presidente do Partido NOVO

O deputado do PSDB convidou o empresário João Amoedo para um debate sobre a divergência; a discussão atraiu também um comentário de Marcel Van Hattem, do PP

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João Amoedo (Foto: Divulgação / NOVO)

Um comentário em vídeo de Paulo Eduardo Martins, conhecido pelas suas análises políticas como jornalista na Rede Massa, filial do SBT, sempre favoráveis às ideias liberais e conservadoras e ao monarquismo, deu o que falar. Atualmente em mandato parlamentar pelo PSDB, Paulo decidiu explicar o motivo de, apesar de suas convicções, estar em um partido considerado “de esquerda”.

No vídeo, Paulo Eduardo afirmou que não existe partido de direita no Brasil, tendo sido o último a UDN, “extinta pelos militares depois da Revolução de 64″, e ainda, de certo modo, o PFL, que confundiu o que poderia ser a sua vocação ao se transformar em DEM. Segundo o deputado, o PSDB agrega hoje pessoas de diferentes correntes, em razão de ser o caminho de viabilidade eleitoral que essas pessoas encontram. Confira o vídeo:

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Logo depois dessa publicação, o empresário João Dionísio Amoedo, fundador e presidente do Partido NOVO, usou sua página pessoal para criticar o posicionamento de Paulo Eduardo. Segundo ele, que destacou as realizações da legenda – como a eleição de quatro vereadores -, o partido defende exatamente “mais poder e autonomia para o indivíduo e menos intervenção estatal”, aquilo que Paulo Eduardo chamou de “direita”.

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O problema seria que atuar no NOVO “dá muito mais trabalho do que ser do PSDB”, devido às exigências, como a necessidade de passar por um processo seletivo. “Realmente é mais difícil ser candidato e político pelo NOVO, mas este é o custo da coerência entre o discurso e a prática. Coerência, aliás, é o que cobra uma população cada vez mais atenta e participativa na política”, comentou Amoedo. E finalizou: “Espero que o Paulo Eduardo, que certamente tem muito a contribuir para a renovação da política, reflita sobre o assunto”.

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A réplica e o convite para debater

Não parou por aí. Paulo Eduardo Martins publicou novamente em seu Facebook, bem como na seção de comentários do post de Amoedo, convidando-o para um debate sobre o assunto. Paulo disse que, “diante da relevância do tema”, julga “adequado proporcionar uma reflexão mais profunda a respeito”. Com esse objetivo, Paulo propôs a discussão, a ser realizada em público no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, “desde que a organização do evento concorde”, o que seria, a seu ver,”uma boa oportunidade para trocar ideias e experiências” entre um “novo dirigente partidário e um cidadão com uma pequena experiência política”.

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Amoedo respondeu na seção de comentários de seu próprio post, alegando que está sempre aberto às boas discussões, embora seja seu dever agir enfaticamente e com firmeza quando identifica um comentário equivocado “que afeta o partido”. Afirmou, porém, que estará participando de um seminário fora do Brasil e não terá condições de estar em Porto Alegre para um debate no Fórum.

Paulo fez nova publicação comentando a recusa, afirmando que compreende, mas continua sem entender a nota feita por Amoedo a seu respeito e mantém “o convite para um debate público em ocasião que ele entender ser melhor”. Reiterou seu “sincero respeito por todas as pessoas que acreditam e trabalham pelo partido NOVO”.

Outros interlocutores

Outras pessoas conhecidas nos meios liberais e conservadores se manifestaram, também na seção de comentários, sobre a discussão. O empresário Paulo Figueiredo Filho, que foi diretor de Relações com o Mercado do Instituto Liberal, por exemplo, comentou que o NOVO pode estar sendo pouco “atrativo” a novos candidatos e uma autocrítica poderia ser mais útil do que a crítica ao comentário de Paulo Eduardo Martins.

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Já o deputado Marcel Van Hattem, do PP, elogiou o NOVO e Paulo Eduardo Martins, e afirmou que no vídeo do parlamentar do PSDB não havia nenhum “preconceito ou crítica quanto ao NOVO”. Marcel alegou que o NOVO só não foi mencionado por não ser um partido tradicional brasileiro, e que a estratégia do partido de manter uma “distância regulamentar” dessa condição pode gerar também consequências negativas, como a de “às vezes não ser lembrado como partido, mas como uma associação de voluntários pelo bem comum”.

Marcel discordou também de que fazer política no NOVO seria mais difícil do que em outros partidos. Ele destacou que manter a integridade e a coerência em outra legenda, como ele próprio no PP e Paulo no PSDB, é mais difícil que no NOVO. “Penso que precisamos nos unir, e tanto você como o Paulo e toda uma geração de novos políticos liberais são importantíssimos para isso, juntos, em partidos velhos ou novos”. Ele encerrou elogiando a qualidade do debate.

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