Panorama #19 - Ex-CEO do Flamengo, pré-candidato a prefeito do NOVO compara clube à administração pública - Coluna Coluna Panorama

Panorama #19 – Ex-CEO do Flamengo, pré-candidato a prefeito do NOVO compara clube à administração pública

25.11.2019 08:59

Embalado com os resultados positivos do Flamengo na Libertadores da América e no Campeonato Brasileiro (títulos conquistados, respectivamente, entre sábado e domingo), o pré-candidato do Partido Novo à Prefeitura do Rio de Janeiro comparou o trabalho que desempenhou nos bastidores do clube com a administração pública. Como se sabe – e como não busca esconder – Luz foi diretor do Flamengo entre 2013 e 2018.

O exemplo rubro-negro – 1

Em entrevista ao site “Diário do Rio”, Luz afirmou que o “primeiro passo” que vale para qualquer organização e até para as famílias é não gastar mais do que recebe. “Isso não dá certo em lugar nenhum. O Flamengo tinha uma dívida enorme, apesar do faturamento de duzentos e poucos milhões. Mas entre dívidas, mais de 700 milhões. Até para saber isso tivemos dificuldade, porque a bagunça era tão grande que a gente precisou contratar uma consultoria para fazer um levantamento. Houve uma necessidade de enxugamento muito grande das despesas”, afirma.

O exemplo rubro-negro – 2

A estratégia feita por Luz para cortar despesas para equilibrar o orçamento do Flamengo incluiu a saída de jogadores relevantes e até o desinvestimento em áreas como ginástica olímpica. Depois, passou pela melhoria da credibilidade. “Era preciso que o clube voltasse a conquistar a credibilidade e a confiança dos principais parceiros. Então o primeiro dinheiro que entrou, do contrato da Adidas, foi usado para pagar dívidas para a gente conseguir aquela famosa certidão negativa”, em referência a um documento emitido pelo governo que afirma não haver pendências financeiras.

O exemplo rubro-negro – 3

“Começamos a ser extremamente rigorosos e criteriosos para cumprir o que a gente precisava dali pra frente. Em seguida, uma disciplina implacável. Em 2014, houve um momento que o Flamengo estava em 20º lugar no Campeonato Brasileiro e houve uma demanda muito grande para fazer contratações. Só que nós já tínhamos feito contratações por conta da parada da Copa do Mundo. Na hora da demanda por mais contratações, dissemos que não ia ter. Negamos. O nosso planejamento já mostrava que a gente começaria a ter dinheiro suficiente para o futebol lá para 2016 e 2017”, disse.

O exemplo rubro-negro – 4

O pré-candidato do NOVO afirma que muita coisa do que viu no Flamengo quando chegou à gestão vê no Poder Público. O modo de lidar com o cliente final – ou o cidadão, ou o torcedor – quando não se há concorrência é também destacado pelo executivo. “O que acontece no Poder Público é que a grande maioria dos clientes – [falo do] cidadão, pois o foco deveria estar no cidadão -, principalmente aquele que mais precisa, não tem alternativa. Ele só tem aquele posto de saúde para ir, aquela Clínica da Família para ir, só aquele colégio para colocar seu filho, só aquele governo para colocar ordem na cidade e botar condições de desenvolvimento de trabalho para si próprio e para os seus”, pontuou.

O exemplo rubro-negro – 5

Para o político e executivo, “todo mundo tem que ter em mente que é possível melhorar, é possível fazer, mas tem que ter método, acertar as contas em primeiro lugar”.

Gigante dos Alimentos

O ensino da História costuma girar em torno das tramas políticas e, lamentavelmente, ignorar a importância e a evolução do empreendedorismo ao longo do tempo. Nesse sentido, cabe destacar o lançamento da série “Gigante dos Alimentos”, do canal fechado History, que de forma documental conta a história das principais companhias produtoras de alimento do mundo, como a Heinz. O projeto dá sequência ao “Gigante das Indústria”, que chegou a ter uma temporada focada nos empreendedores brasileiros do século 19 e 20.

Ciência Política

O secretário de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, um dos mecenas do movimento liberal brasileiro, publicou no último sábado uma foto em seu Instagram presenteando o ministro Paulo Guedes. O regalo era uma edição de A Ciência Da Política – Uma Introdução, do professor Adriano Gianturco, já entrevistado pelo Boletim da Liberdade.

Amazonas x Reforma tributária

A bancada do Amazonas deve ser uma das maiores oposições à reforma tributária. Tudo porque a medida, como está sendo desenhada, deve afetar a Zona Franca de Manaus se aprovada.

Fortaleza – 1

Conselheiro do Instituto Mises Brasil e ex-presidente do Instituto Liberal do Nordeste, o advogado Rodrigo Marinho anunciou na última semana que participará do processo seletivo para vereador do NOVO em Fortaleza. Antes, ele era cotado como candidato a vice de Geraldo Luciano, vice-presidente da M. Dias Branco, que disputará a prefeitura da capital cearense.

Fortaleza – 2

Quem foi escolhida como candidata a vice-prefeita de Luciano foi a pediatra Mayra Pinheiro. Em 2018, foi candidata ao Senado pelo PSDB do Ceará e obteve 11,37% dos votos.

Tapete vermelho

Em seminário realizado na última semana pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, em Brasília, o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, afirmou que no país dele “quem tem tapete vermelho é o empresário”. “É ele quem gera emprego”, justificou.

Henry Sobel

O rabino Henry Sobel, um dos mais conhecidos do país, morreu na última semana. Cabe destacar sua corajosa atuação durante o regime militar, sendo um dos primeiros a reconhecer que o jornalista Vladimir Herzog não havia se suicidado.

Liberdade e Empreendedorismo

Ocorrerá no próximo dia 30 de novembro, em Salvador, o II Fórum Liberdade e Empreendedorismo, que contará com a presença do deputado federal Paulo Ganime (NOVO/RJ), da ativista e colunista do Boletim da Liberdade, Priscila Chammas, e do Rodrigo Quercia, embaixador da Free Private Cities.

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