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Quem manda no país?

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Sendo ou não uma democracia, um país é governado por seu povo, por ação, covardia ou omissão. O Brasil de governos autoritários e de governos democráticos não fugiu nem foge à regra. Uma longa história temos para não ficar com dúvida sobre a sina. O povo brasileiro aplaudiu os ditadores e deles se livrou quando se tornaram insuportáveis.

A nossa gente custa a compreender um problema, mas quando compreende, resolve. Assim foi com a ditadura e com a inflação. Está aí posto o desafio dos liberais. Nós precisamos nos fazer entender na cabeça de um povo que, na sua maioria, tem dificuldade de compreender o mal que o Estado Brasileiro, do jeito que é, lhe faz.

“Quem manda no país é o Congresso Nacional”, disse Luiza Trajano ao jornal O Globo, no domingo. Na mesma linha segue um grupo de ex-alunos do ITA, Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que criou um movimento, GRITA, com o objetivo de conscientizar a população brasileira para a importância do voto que escolherá deputados federais e senadores, algo, para a turma do GRITA, mais valioso do que o voto a ser dado para Presidente da República.

A opinião predominante, no entanto, é a favor da importância maior do voto a ser dado aos candidatos à presidência porque, dizem que um presidente da república, seja quem for, tem instrumentos para fazer o Congresso dançar a música que será tocada pelo Poder Executivo. E disso também existem provas. Quem pensa assim, estende o entendimento para a relação entre os governadores e deputados estaduais, prefeitos e vereadores.

Esteja a razão com quem estiver, na ponta está o povo, que para escolher uns e não outros ou escolher nenhum candidato, depende das informações que tenha e de poder traduzi-las em algo útil para a seleção que fará. É aí que reside a dificuldade que tem o Brasil para compor o Congresso Nacional com pessoas que possam dar solução a uma agenda de problemas bem antigos. O mais antigos deles, o papel que cabe aos agentes do Estado Brasileiro.

Os candidatos estão aí em plena atividade, nas ruas e nas redes. Na imprensa, também. Mas, que informações oferecem para que os eleitores possam decidir sem o risco de estarem a entrar numa fria? Elas e eles, candidatas e candidatos, dançam, jogam bola, abraçam o povo, distribuem pensamentos incentivadores, criticam uns aos outros, promovem um verdadeiro bombardeio de informações totalmente inúteis para quem precise escolher quem deverá estar na Câmara, no Senado, nas Assembleias Legislativas, nos governos estaduais e na Presidência da República.

Há um vácuo que pode ser preenchido pelos liberais. Quem manda no Brasil é o povo brasileiro. Isso é fruto da democracia, que todo mundo quer defender. É do povo a prerrogativa de escolher quem ocupará os cargos por eleição. O jeito estúpido da maioria dos candidatos de se comunicar com os eleitores abre uma janela de oportunidade para quem tenha um jeito melhor para se comunicar e fazer uma linha de causa e consequência entre o voto e os infortúnios.

O povo sabe quanto custa em trabalho e sacrifício os impostos que entrega aos agentes do Estado. Sabe também que o retorno é humilhante, porque os agentes do Estado Brasileiro são insaciáveis no consumo de privilégios, vida boa e confortável. A palavra, portanto, está com os liberais. Nós temos a melhor mensagem. A mensagem da liberdade para pensar, para se expressar e ter iniciativa. O Estado não tem sentido a não ser como instrumento garantidor da segurança pública, da segurança jurídica, da propriedade e da liberdade.

Quem sabe disso, a não ser os liberais?

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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