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David Copperfield do Brasil

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Compartilho com vocês o texto que recebi de um amigo, o Pedro Antonio. Faço questão de compartilhar esse texto porque achei uma visão interessante e moderna do que é a relação do Estado brasileiro com a sociedade, mas principalmente porque o Pedro Antonio é um liberal.

Um empresário que teve sucesso financeiro com o empreendimento que fez partindo do zero, nunca recebeu apoio ou suporte do Estado, pelo contrário, o Pedro Antonio sempre entendeu que como empresário e cidadão tem compromisso com a sociedade independente daquilo que o Estado faça.

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Com a empresa dele foram muitas pessoas empregadas, impostos pagos e, no momento certo, ele resolveu se aposentar e passar a empresa a diante. Mas, mesmo aposentado, ele tem sido incansável em ajudar sempre que é chamado.

Eu o conheci no Fluminense, onde ele, com recursos próprios, iniciou e concluiu a construção do Centro de Treinamento do clube. Iria fazer, se tivessem deixado, um novo estádio de futebol para o Fluminense.

Na Prefeitura do Rio, ele esteve como voluntário, gastando dinheiro do próprio bolso, para ajudar a Secretaria de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, na construção de um modelo moderno de arrecadação, que sacrificasse menos pela burocracia e pelo preço o cidadão, mas também permitisse que a prefeitura arrecadasse mais, uma forma inteligente de realizar a arrecadação sem pesar na burocracia e desonestidade.

Agora na pandemia, Pedro Antônio, com recursos próprios, distribuiu quase 100 toneladas de alimentos nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e construiu um cabedal de exemplos das dificuldades que o Estado Brasileiro cria para as pessoas que querem ajudar e até suprir as deficiências do Estado.

Em cima disso, eu construí um bate-papo no Instagram e ele mostrou essas experiências. As histórias que o Pedro Antônio tem na relação dele com o Estado me estimularam a colocar esse texto aqui. Prestem atenção que esse texto recebi há dois, três meses, e vejam que se cumpriu um pouco da profecia dele:

David Copperfield do Brasil

O governo através do Banco Central e Ministério da Economia estão realizando um trabalho digno dos maiores aplausos e isto sem serem reconhecidos, ou melhor, sem serem percebidos.

Movimento 1: Em 2019 foi aprovada a reforma da Previdência que trouxe uma projeção de economia para os cofres públicos da ordem de R$ 800bi no período de 10 anos (1). Na última reunião do COPOM os juros básicos foram cortados em 0,75%, o que significa uma economia para os cofres públicos projetados em 10 anos de R$ 315bi (0,75% na dívida de R$ 4,2tri em 31/12/2019). Com a decisão do COPOM, o governo projeta uma economia equivalente a quase 40% de tudo o que será economizado com a reforma da Previdência, e feito sem um voto no Congresso ou qualquer negociação política.

Movimento 2: Desde 2019 o Banco Central tem deixado o dólar subir e chegando a níveis próximos de R$ 5,90. O que tem por detrás deste “liberalismo” e “econômica de mercado”. Algo simples e escondido na queda da SELIC: Se empresas ou pessoas físicas tem dinheiro no Brasil e veem o juro básico a 3%, de imediato pensariam, vou transformar em dólares, mandar para fora e aplicar até em títulos de empresas brasileiras com rendimentos superiores aos 3%. Só que com o dólar acima de R$ 5,50 quem vai fazer esta aposta? Então, é melhor ficar com o dinheiro aqui e se contentar com este juro. O Brasil conseguiu mesmo sendo uma economia muito menor do que os EUA, impor um juro simbólico para quem tem dinheiro.

Movimento 3: O Brasil vinha a anos realizando uma operação do tipo: pega dinheiro do limite do cheque especial com juros estratosféricos e aplicando na caderneta de poupança. Qualquer economista diria a uma pessoa física que isto é uma loucura, pois bem, as nossas reservas cambiais foram criadas quase que neste modelo. Como consequência o mundo passou a respeitar o Brasil na hipótese de algum calote na dívida internacional, porém, reservas caras que quase nada rendem, os governos seguiram mantendo tais reservas, mesmo quando todo o mundo entendia que o Brasil era confiável. Novas cabeças na economia do Brasil e, vamos lá, começaram a vender parte das reservas. Reservas estas compradas com dólar provavelmente muito abaixo de R$2,50, então vender tais dólares passaram a gerar bilhões de Reais de lucro para o Banco Central. Em 22/05/20 as reservas estão em US$ 339,3 bi. Sem fazer muitas contas, o BACEN vendeu cerca de US$ 40 bi, o que gerou um lucro de pelo menos R$ 60bi. Pode-se somar a este lucro o ganho obtido na venda de títulos do Tesouro Americano que pagavam juros muito maiores do que os atuais. Ainda tem um outro “pequeno” ganho de líquido de R$ 598 bilhões até abril/2020 referente a valorização das reservas cambiais. A valorização das reservas leva uma melhora na dívida pública líquido. Ao final do semestre o seu saldo pode ser transferido para o caixa do Tesouro.

Movimento 4: O dólar alto somado às consequências da pandemia, em que empresas não devem remeter lucros para o exterior, pessoas farão poucos gastos em viagens e compras no exterior, superávit na balança de exportações e importações, menos importações de supérfluos, teremos um muito provavelmente dois grandes efeitos: Superávit na balança de pagamentos e incentivo indireto, não intervencionista para produtos fabricados no Brasil. Será que as pessoas irão massivamente comprar roupas e bens no exterior ou no Brasil?

Movimento 5: Com o superávit da balança de pagamentos, com a entrada de US$ para comprarem ações na bolsa brasileira, uma das que teve maiores quedas, investimento ou mesmo compra de empresas no Brasil, o dólar provavelmente vai cair a níveis reais, e aí possivelmente o Banco Central já realizou o ganho na venda de reservas, vai ganhar novamente: nos contratos de Swap. Como se diz no ditado popular: “dinheiro chama dinheiro”.

Depois dos 5 movimentos acima listados, você talvez esteja se perguntando, o que tem tudo isto a ver com David Copperfield, o grande mágico ou como se diz agora, ilusionista? Todo mágico precisa além da varinha, foco e distração, todos precisam ficar atentos a ele, enquanto de alguma forma ele e sua equipe realizam a mágica que resulta em algo surpreendente.

Desde a posse do Presidente Bolsonaro, toda a mídia faz com que os Brasileiros só olhem para ele, não deixando espaço para mais ninguém, nem o Lula após ter sido solto conseguiu alguma atenção, o Mandetta em vez de trabalhar com a equipe, passava duas horas aparecendo na TV repetindo o mesmo assunto; foi desligado em uma simples carta, aí toda a atenção voltou novamente para o “David Copperfield”: Bolsonaro.

Enquanto neste último final de semana ficaram discutindo quantos palavrões ele falou na reunião ministerial, sem os palavrões dos governos passados, tais como: propina, Foro de SP, Pasadena, superfaturamento, caixa 2 etc., nos bastidores a sua equipe segue trabalhando para que o público presente tenha o grande final feliz: Um Brasil muito melhor. Querem uma prova final de que o Presidente Bolsonaro é o David Copperfield brasileiro? Perguntem a 10 dos mais radicais petistas e da esquerda radical, quando a Petrobrás Distribuidora será privatizada. 9 em 10 vão lhe responder: “Nunca, nós não deixaremos”. Ocorre que a BR foi privatizada em 2019 e não perceberam.

A cereja do bolo, é que o mágico, ilusionista Bolsonaro tem o maior aliado que poderia almejar: A mídia, a Globo, que faz todo mundo olhar para o que ele quer. Todos os dias ao ir trabalhar ou retornar do trabalho ele pauta o Jornal Nacional e os sites da mídia, deixando que a sua equipe tremendamente capaz, siga nos bastidores fazendo o melhor para o Brasil.

Pedro Antonio

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Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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