Eu estava despretensiosamente navegando pelo YouTube, quando me aparece uma sugestão de vídeo do programa Mulheres, transmitido pela TV Gazeta, falando sobre o abacate.
Neste programa, na ocasião apresentado pela carismática Cátia Fonseca, um especialista fitoterápico foi convidado para apresentar ao público receitas com abacate, não apenas para comer mas para usar como cosmético e remédio. Aprendi que o abacate é antifúngico, anti-inflamatório e antioxidante. Aprendi que abacate mata piolhos, serve como repelente, cura amigdalite e seu óleo previne até rugas.
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A colunista que vos fala já estava disposta a investir numa fazenda de abacates – a essa altura, considerado por mim um verdadeiro elixir – eis que uma espectadora envia mensagem ao programa, informando que o filho dela havia comido abacate e teve diarreia severa. Meus sonhos empreendedores foram por água abaixo. O especialista convidado começou a explicar que o consumo do abacate deve ser evitado por pessoas com insuficiência renal, sobrepeso e colesterol alto, sem contar que seu consumo em excesso pode ainda piorar quadros de retenção de líquidos no organismo.
Pois lhe dou a resposta à metáfora: Quem é descuidado, toma Cloroquina, quem é cuidadoso, toma juízo.
“E daí?!” você me perguntará por que uma coluna, cujo objetivo é tratar de assuntos sobre a política americana, está falando sobre o abacate? Pois lhe dou a resposta à metáfora: Quem é descuidado, toma Cloroquina, quem é cuidadoso, toma juízo.
Se uma fruta, mesmo em sua perfeição natural, pode trazer malefícios a organismos distintos, imagina o que uma droga, produzida em laboratório, pode lhe fazer.
Não importa se o presidente Trump está tomando Hidroxicloroquina há duas semanas, não importa se o presidente do Brasil quer obrigar os médicos a receitar esse medicamento, o único fato que importa é que seu organismo não funciona na canetada. Você é único, seu DNA é único, o que serve ao outro pode não te servir. A mim, discursos da indústria farmacêutica não servem mais.
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