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O voto se pode comprar ou conquistar

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Abstraída a corrupção como argumento, eu aviso desde logo, o modo como se obtém o voto do eleitor é outro caminho para se identificar um liberal. Ele, numa disputa eleitoral, age para conquistar o voto com propostas de garantia de políticas públicas, que reconheçam os direitos do povo, os direitos de cidadania.

Os não liberais, normalmente, representantes da esquerda – os “istas”, socialistas, comunistas, trabalhistas, progressistas, e demais, um grupo onde temos de tudo até os que se auto-proclamam cristãos e os de Solidariedade com o próximo, buscam comprar o voto com as propostas de políticas públicas que transformam os direitos em favores.

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Para os liberais, o Estado é um prestador de serviços bem pago, um equalizador de oportunidades por obrigação. Seus agentes são remunerados para cumprir bem esses papéis. O Estado existe para que a sociedade não se transforme numa luta de “lobos contra lobos” e de feras contra animais domesticados. Já, para os demais, o Estado é só fonte inesgotável de poder e de garantia da desigualdade social e econômica, justificação para a distribuição dos benefícios.

Importância alguma tem, para os liberais, quem seja o diretor do hospital vizinho ou o guarda de trânsito da esquina. Menos ainda, o nome sem títulos do professor de um filho ou de um gerente da empresa de água e luz. O importante é que o serviço seja prestado, que o filho aprenda e esteja pronto para o processo de seleção que o mercado, sem amarras, fará e faz.

Para os liberais, a efetividade e a eficiência justificam o Estado. Para os demais, a sobrevivência deles está na escolha do diretor do hospital vizinho, do guarda de trânsito da esquina, do secretário e do ministro e, de preferência, também do gerente do banco que o Estado, a pedido deles, mantém existindo. Os aliados, aboletados na cadeira de um secretário, de um ministro ou de um diretor de hospital ou escola são o caminho para prestar favores e conseguir o voto, pelo “toma lá”, seu direito, transformado e favor e “dá cá”, o seu voto. O mesmo tem ocorrido com os contratos. “Toma lá”, seu contrato e “dá-me cá” seu voto ou algum dinheiro para eu, diretamente, comprá-lo, com publicidade fácil, cabos eleitorais e tudo mais que exige uma campanha.

Quando esse modelo de financiamento deu errado, porque foi inoculado nele o vírus da corrupção, que não é, volto a dizer, meu assunto aqui, os não liberais foram direto à fonte dos recursos para financiarem suas campanhas.

Então, diante disso tudo, vê-se que o melhor caminho para o Brasil encontrar a solução para os seus problemas é dar o voto a quem tem consciência dos direitos da cidadania e está disposto a fazer com que as políticas públicas sejam o reconhecimento de cada um deles. Que se apresentem os liberais à disputa.

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Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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