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Houve ou não houve Lava-Jato?

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Caramba, a cada hora surge uma novidade sobre o julgamento do Luiz Inácio, ex-presidente do Brasil. A novidade vem agora à bordo de um filme que está prometido para hoje, segunda-feira. Chama-se “Amigo Secreto”.

A jornalista Mônica Bergamo deu a notícia com uma chamada intrigante: “O delator da Odebrecht diz que foi pressionado para comprometer Lula na Lava Jato”. Trata-se do senhor Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, identificado à época da Lava-Jato como ponte entre a empresa, Lula e o PT para distribuição de propinas. Ele confessou e ao que se diz agora, confessou sob pressão. Ou seja, mentiu. Será?

Querem porque querem nos fazer acreditar que os inquéritos, julgamentos e sentenças sobre Lula foram uma grande farsa do sistema de justiça. Será que foram mesmo? E se foram, o que nos resta fazer?

Por mais que eu deseje fugir do Estado Brasileiro como tema dos artigos que tenho publicado aqui no Boletim da Liberdade, para me dedicar a outros assuntos, menos consigo, porque os fatos me atropelam. Os agentes do Estado Brasileiro são perdulários. Eles gastam sem limite, sem responsabilidade e sem dar satisfação aos donos do dinheiro, os contribuintes.

Ora, se os procuradores e os juízes da operação Lava-Jato criaram uma farsa, deveriam arcar com as despesas dos processos. Caso não, quem deseja transformar tudo numa grande mentira pela nulidade, deveria responder por isso com recursos e patrimônio próprios.

A principal doença do Estado Brasileiro é a irresponsabilidade de seus agentes, por costume e impunidade. Eles e elas causam prejuízos enormes aos contribuintes, quase sempre sem responderem por isso. E quando respondem, a despesa recai sobre os contribuintes, porque as ações são contra o Estado e não contra os agentes causadores dos prejuízos.

O que houve, de fato, nesse caso da operação Lava-Jato? E em outros casos? Quanto custou ao patrimônio e aos bolsos dos gestores públicos que causaram prejuízos aos contribuintes por decisões erradas? Certamente, zero. Em alguns casos, só em alguns, os responsáveis pagaram com a própria imagem e muitos já andam por aí à busca de recuperá-la e pode ser que até consigam. Mas, a conta ficou com os contribuintes.

Por isso, eu defendo o voto nos liberais, porque só os liberais têm o Estado como referência para reduzir os tentáculos dele de interferência na vida das pessoas e colocá-lo no lugar que lhe é devido. E o Estado é o resultado das decisões de seus agentes, sejam eles eleitos, concursados ou contratados pelo dom da bajulação e subserviência.

Não é possível mais admitir que, com absurda irresponsabilidade, os agentes do Estado Brasileiro, gastem o dinheiro do contribuinte em aventuras ou maluquices, como a que estamos a assistir no caso da operação Lava-Jato e no modelo de rateio das funções públicas entre aliados, amigos e parentes. Os contribuintes pagam a conta em dinheiro e em ineficiência da máquina pública.

Em outubro, teremos escolhas a fazer. Sei que o espaço para decidir não é elástico, porque os partidos nos apresentam candidatos que dificultam bastante a escolha. Mas, seria interessante ouvir deles, de todos eles, o que eles têm a nos dizer sobre esse caso da Lava-Jato e como eles, uma vez eleitos, pretendem agir para comprar a conta de quem provocou os prejuízos.

Está aí uma boa pauta.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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