Após dois anos turbulentos, o Brasil começa a apontar o seu norte rumo ao futuro. Embora, nos dois anos anteriores, o país tenha passado por reformas como no setor previdenciário, o novo marco geral do saneamento básico, o fim da cobrança do DPVAT, a Lei de Liberdade Econômica, pacotes de concessão na área de infraestrutura e a abertura de capital estrangeiro no mercado aéreo, a turbulência política entre Governo Federal e Congresso Nacional, uma relação pouco delicada com setores da imprensa e a própria pandemia causada de Covid-19 acabaram sendo mais notícia do que as boas medidas tomadas por Jair Bolsonaro e sua equipe.
Todavia, mesmo com todas estas condicionantes, a gestão vencedora da eleição em 2018 vem conseguindo emplacar a sua agenda reformista – sobretudo após a eleição do Deputado Federal Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara dos Deputados. Reformas importantes como a reforma administrativa, a reforma tributária e as privatizações de estatais como Eletrobrás e Correios vêm sendo pautadas, permitindo que o Brasil possa sair da crise da pandemia mais forte e ser uma nação mais livre.
Ainda que textos precisem ser ajustados como no caso da polêmica dos dividendos na reforma tributária, a gestão capitaneada por Jair Bolsonaro vem conseguindo êxitos significativos. No primeiro semestre, pautas como a MP do Ambiente de Negócios, a autonomia do Banco Central e a privatização da Eletrobrás já foram votadas, permitindo que o Brasil comece a ter um ambiente de negócios com maior previsibilidade e maior segurança jurídica.
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Muitas das vezes, a relação ríspida de Bolsonaro com a imprensa e as suas famosas “caneladas” em certas declarações acabam sendo mais notícia do que os bons resultados econômicos e as boas pautas levadas pela equipe ministerial. Todavia, muitos veículos de imprensa que realizam militância em vez de jornalismo noticiam as pautas positivas como “despiora” e como “infelizmente temos que dar notícia boa”. Não é novidade a imprensa escolher um lado em nosso país, como nos casos históricos de Samuel Wainer com Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand com Juscelino Kubitschek, Mário Wallace Simonsen com João Goulart e Roberto Marinho com os militares.
O Governo Bolsonaro sofre com problemas diversos na comunicação de sua gestão, até mesmo por ser uma gestão de rompimento com o que assistíamos até 2018 na forma de se fazer política em nosso país. Muitas das vezes, notícias como o fim da obra interminável da transposição do rio São Francisco, a cobertura social dada pelo auxílio emergencial durante a pandemia e a redução nas despesas governamentais não são veiculadas pelos veículos de imprensa, que preferem pautar declarações ríspidas do presidente na tentativa de vender o atual chefe do executivo como um despreparado que levará o Brasil a uma ditadura fascista, mostrando o desespero oposicionista em derrubar o Presidente a qualquer custo.
Com todos os entretantos, o Brasil vem se recuperando. Boas previsões econômicas em termos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), controle da inflação, reorganização administrativa e queda no valor do dólar ditam o caminho do Brasil, gerando inúmeras oportunidades para o futuro. Precisamos de equilíbrio de todos os lados, evitando a histeria e a cegueira ideológica para que o Estado brasileiro seja mais livre e próspero. Não gostar do timoneiro do barco não pode ser motivo para torcida pelo naufrágio.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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