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O olimpismo da pós-modernidade

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O mundo acompanha o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados em um ano devido a pandemia causada pelo COVID-19. Os Jogos Olímpicos são a principal festa dos esportes onde virtudes como a persistência, o desejo de vencer e o desejo de superar seus próprios limites são promovidos em sua magnitude. Esportistas como Jesse Owens, Mark Spitz, Michael Phelps, Usain Bolt, Nadia Comaneci, Larrisa Latynina, Caster Semenya, Segey Bubka, Ian Thorpe, Robert Scheidt, Torben Grael, Michael Jordan e Thedy Riner deixaram suas marcas na história com seus desempenhos desportivos.

Entretanto, as virtudes defendidas por Pierre de Coubertin ao incentivar a retomada dos Jogos Olímpicos, inspirados nos Jogos realizados durante a Grécia antiga além do desempenho desportivo dos atletas vem sendo deixado de lado por boa parte da mídia que vem realizando a cobertura dos eventos esportivos realizados no Japão, fazendo com que os feitos desportivos fiquem menores do que a própria militância.

Na partida de futebol feminino entre Canadá x Japão, a narração do jogo se referiu a zagueira canadense Rebecca Quinn como “elu”, pelo fato da jogadora não se identificar com nenhum dos sexos e se considerar transgênero não-binário; Douglas Souza, medalhista de ouro com o vôlei brasileiro em 2016 virou mais notícia pelo fato de ser homossexual e não por seu desempenho nas quadras; Paulinho, atacante da seleção brasileira de futebol teve seu gol contra a Alemanha ofuscado pela propaganda de ser professante da umbanda; Kevin Hoefler e Daniel Cargnin, medalhistas de prata e bronze no skate e no judô respectivamente viraram notícia por serem treinados por mulheres; além da propaganda exacerbada em cima da seleção feminina de futebol, onde o desempenho de Marta, seis vezes eleita melhor do mundo é menos notícia que sua propaganda contra marcas esportivas.

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O desejo incessante de impor uma agenda por parte de militantes travestidos de jornalistas pode fazer com que os Jogos Olímpicos fiquem menores, fazendo com que o público se afaste e crie ojeriza em vez de torcida. O heroísmo olímpico e as boas virtudes do esporte não podem ser deixados de lado em prol de uma lacração forçada. Os mesmos que forçam uma militância na transmissão das Olimpíadas omitem que 30% da delegação brasileira é composta por atletas militares por meio do Programa para Atletas de Alto Rendimento (PAAR) realizado pelas Forças Armadas, que oferece a estrutura militar para que os atletas brasileiros possam melhorar seu desempenho desportivo, além de oferecer salário, patente militar e acompanhamento médico e físico, garantindo que os atletas de nosso país não precisem parar de treinar ou até mesmo ir para outro país buscando oportunidades para melhorar seu desempenho. Ou até mesmo a história de Yoandy Leal, jogador da seleção brasileira de vôlei masculino nascido em Cuba que deixou a ilha de Fidel Castro em 2012.

Vivemos um cenário onde tudo é politizado. Politizar e lacrar em um acontecimento tão importante quanto os Jogos Olímpicos deixa a festa do esporte menor e feia. As virtudes ensinadas pelos esportes não podem ser trocadas em nenhuma hipótese pela propaganda de quem quer que seja. O mundo já teve que assistir Olimpíadas sendo objeto de disputas políticas, como Moscou 1980 e Los Angeles 1984, realizadas no auge da Guerra Fria e com boicote dos blocos contrários em ambos Jogos, além de Berlim 1936, utilizada como ferramenta de propaganda nazista. O esporte e o desempenho dos atletas que lutam em busca da Glória ao Olimpo é muito maior que a cegueira ideológica de certos jornalistas.

Foto: Chaay_tee – stock.adobe.com

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Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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