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Quem são os policiais que querem um Estado enxuto?

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*Por Lucho Andreotti 

O ano era 2016, e o Brasil vivia uma ebulição no campo político que havia iniciado em 2013 após 10 anos de governos petistas.

No mês de janeiro do ano citado, este policial que vos escreve, participava de alguns grupos policiais de WhatsApp que pegavam fogo por causa da polarização já existente na época, em meio ao processo de impeachment da ex presidente Dilma Rousseff.

Em meio a policiais de esquerda, uns ligados a sindicatos e outros apenas de esquerda, como é comum no meio do funcionalismo público, percebia-se policiais de direita, sendo uns mais estridentes, toscos e reacionários, sem bases teóricas mais profundas e alguns poucos agentes de uma direita mais técnica e embasada que conheciam e citavam Ludwig Von Mises, Hayek, Milton Friedman e etc.

Na época já existia o Movimento Policiais Antifascismo, formado por profissionais de segurança pública de esquerda (socialistas e marxistas) e estes já estavam organizados, com perfis em redes sociais, promovendo seminários e outros eventos pelo Brasil. Sendo assim, começo a recrutar agentes nesses grupos de WhatsApp para nos juntarmos em outro grupo para também nos organizarmos, e assim nasce, a princípio, o MOVIMENTO POLICIAIS LIBERAIS, no dia 19 de janeiro de 2016, participando nesse mesmo ano, enquanto cidadãos comuns, dotados de direitos civis como quaisquer outros, das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Começamos com um grupo de WhatsApp, posteriormente fizemos perfis nas diversas redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter. Posteriormente fizemos nosso website, nosso canal no YouTube, Rumble e perfil no TikTok.

No corrente ano de 2023, por questões estratégicas renomeamos o movimento para MOVIMENTO POLICIAIS LIVRES , sendo um nome mais curto, mais palatável ao público geral e com menos rejeição por parte dos policiais, já que a palavra ”LIBERAIS” era vista com bastante preconceito por policiais que acabavam não visualizando nossos artigos, vídeos e postagens em geral.

Nossa missão tinha começado: propagar as ideias liberais/conservadoras como a defesa do livre mercado, das liberdades individuais, a plena liberdade de expressão, um Estado enxuto, moderno, eficiente, a luta contra o aborto, o respeito e proteção das instituições e tradições. A defesa das privatizações e ampla concorrência, a redução da carga tributária, da burocracia e regulamentações excessivas para que bens e serviços cheguem a todos com maior qualidade e menor preço, criando empregos, oportunidades maior renda a todos os trabalhadores.

Além de tais pautas, nascemos obviamente e principalmente, para defender pautas técnicas modernizantes no campo da segurança pública como o policial de ciclo completo, carreira de entrada única nas polícias, a modernização e desburocratização da investigação criminal e do processo judicial, bem como o acesso às armas pela população civil, o fim das saidinhas temporárias, da progressão de regime, o endurecimento de alguns crimes e até mesmo iniciar a necessária discussão de uma legalização conservadora (gradual, cautelosa, reformista, sem rupturas) da maconha a fim de cessar o monopólio do crime organizado.

Portanto, esse texto é nosso cartão de visita para que saibam da existência de servidores públicos liberais, ocupantes de cargos na carreira policial que sofrem com os males de leis ruins, injustas e arbitrárias tanto como cidadãos como aplicadores dessas próprias leis.

Temos muitas ideias para compartilhar com os leitores que podem nos acompanhar em nossas redes sociais e nos textos que eventualmente comecemos a publicar nesse excelente projeto do BOLETIM DA LIBERDADE.

*Lucho Andreotti é bacharel em Jornalismo e Direito, Pós Graduado em Segurança Pública, Policial Civil, Coordenador Nacional do Movimento Policiais Livres, Presidente do Instituto NISP (Novas Ideias em Segurança Pública), Autor de dois livros, Assessor Parlamentar, Sionista e Soldado de D’us

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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