Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega aos 100 dias de governo como o presidente com menor popularidade desde a redemocratização do Brasil. Em seu terceiro mandato, o saldo de aprovação do petista está em 8,2 pontos percentuais, segundo pesquisa do JOTA PRO – dois pontos atrás do ex-chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que à época tinha 10,6 pontos.
Os primeiros 100 dias de mandato presidencial são conhecidos por serem a oportunidade do dirigente de emplacar projetos e cumprir promessas, visto que a boa recepção dos eleitores e a vontade dos demais membros do Congresso de “agradar” estão em alta. Além disso, a esperança do novo governo também costuma impulsionar essas movimentações.
Apesar dos fatores acima, o petista não parece estar tendo o melhor dos desempenhos. Mesmo que com uma aprovação um pouco maior (39%) do que a de Bolsonaro (37%), as decisões que o presidente quer implementar não têm tido avanço no Plenário, tampouco o apoio da população.
Medidas como o arcabouço fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causam receio a especialistas e parlamentares. Ademais, as recentes declarações de Lula de que não quer “se comprometer” com a indicação de uma mulher ou pessoa negra para a vaga de Ricardo Lewandowski – agora ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de aposentadoria concedida –, resultam em forte pressão de colegas de partido e iniciativas de esquerda.
Vale destacar que antes da posse, 50% dos entrevistados do Datafolha disseram acreditar que o governo de Lula seria bom ou ótimo. O número revela o menor nível de entusiasmo entre todos os presidentes em um primeiro mandato, inclusive em comparação com ele mesmo: Collor (71%); FHC (70%); Lula (73%); Dilma (71%); e Bolsonaro (56%).
*Estagiária sob supervisão de Sara Rodrigues
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