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Em evento, Romeu Zema defende que NOVO reduza exigência do processo seletivo

Governador de Minas Gerais participou de evento em Belo Horizonte, deu indireta a João Amoêdo e avaliou que o partido "se perdeu um pouco" nos últimos 2 anos
Foto: Reprodução/YouTube

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O governador Romeu Zema, de Minas Gerais, disse no início da noite desta terça-feira (19) em um evento em Belo Horizonte que o Partido Novo “errou muito e precisa de uma renovação”.

Elogiando o esforço do atual presidente, Eduardo Ribeiro, o político mineiro disse que “nos últimos dois anos” a sigla “se perdeu um pouco” e deu uma indireta a João Amoêdo, fundador do projeto e que tentou, sem sucesso, retornar ao Diretório Nacional:

“Muitas vezes quem idealiza não é exatamente a melhor pessoa para fazer a gestão. O partido é meritório, tem propostas que nenhum outro partido tem, mas posso dizer que nos últimos 2 anos, se perdeu um pouco. Tenho visto com bons olhos essas mudanças que o Eduardo está conduzindo recentemente”, disse.

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Antes, Zema também havia sugerido que o NOVO deve ser menos exigente no processo seletivo.

“O NOVO, nós sabemos, tem a mania de recrutar os seus candidatos como se fossem [para] engenheiros da NASA. ‘Só pode ser candidato o suprassumo do suprassumo’. Mas nós tivemos lá em Brasília, recentemente, pautas importantíssimas que não avançaram por causa de três votos. […] Então nós precisamos de quantidade também. Isso demonstra que só qualidade, se somente isso for observado, acaba dificultando o nosso trabalho”, destacou, pontuando a importância de ser “pragmático, inclusive politicamente”.

No mesmo discurso, o mineiro também ressaltou que não existe “país 100% liberal”, “onde não exista polícia, não exista uma série de instituições públicas”.

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“O que eu sempre tenho dito é que nós estamos caminhando nesse norte, fazendo tudo o que é possível para nos aproximarmos cada vez mais desse ideal. Mas a resistência é muito grande, e se é grande em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e Europa, aqui é mais ainda. E nós temos que ter a consciência que isso faz parte da nossa cultura. Por mais que nós se esforçamos, por mais que nós tenhamos uma comunicação adequada, nós não vamos conseguir mudar isso em dois governos, três governos, não. Isso é tarefa para gerações”, pontuou.

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