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Banco Central apresenta primeiras ideias para emitir moeda de forma digital

Real digital funcionaria, inicialmente, como um criptoativo, mas não dispensaria intermediários como sistemas de pagamento; dentre os benefícios, estaria a prevenção à lavagem de dinheiro
Foto: Raphael Ribeiro/BCB

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O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (24) algumas das diretrizes que, uma vez confirmadas, poderão permitir que o real seja emitido de forma digital.

A ideia é que, inicialmente, a tecnologia funcione mais no contexto de um criptoativo do que de uma moeda comum, ou seja, como um meio de troca.

Dentre outros benefícios, de acordo com o BC, haveria a possibilidade de a evolução facilitar novas tecnologias e modelos de negócio, além de melhorar as perspectivas de se prevenir a lavagem de dinheiro e o terrorismo.

Apesar da inovação, a instituição sustentou que o real digital siga prevendo intermediários, ao contrário da liberdade trazida pelas criptomoedas, como o bitcoin.

“O BC emitirá o real em formato digital, que será passado para o usuário final através dos participantes do sistema de pagamentos, como ocorre hoje com o real em sua forma física”, destacou o comunicado.

Ao fim, o banco pontuou que, para que o debate evolua, o arcabouço legal deve ser devidamente ajustado, conferindo à instituição “as competências necessárias para operar essa nova forma do real”. [1]

Nas entrelinhas das diretrizes, está a discussão internacional sobre Central Bank Digital Currency e sobre a conveniência de, no longo prazo, ainda haver a emissão de moeda nacional em papel moeda.

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