Substituto de Eduardo Pazuello, o novo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem defendido as medidas de distanciamento social para combater a pandemia do coronavírus. Neste sábado (3), ele afirmou que a “ordem” é “evitar o lockdown” como recurso para esse enfrentamento.
“Evitar lockdown é a ordem, mas temos que fazer o dever de casa. Mas o dever de casa é de todos, da população. Por mais que nós falemos todos os dias sobre isso, não vemos a população tendo adesão a isso” sustentou o ministro, acrescentando que é preciso investir na persuasão. [1]
“Não adianta fazer isso à medida da imposição. Não é a lei que vai fazer isso, as pessoas têm que acreditar no que estamos fazendo”, justificou Queiroga. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro, sem mencionar especificamente o conceito de lockdown, voltou a criticar o fechamento de estabelecimentos.
Em suas redes sociais, Bolsonaro publicou que o avanço da fome e do desemprego na pandemia do coronavírus seriam demonstrações de que ele sempre esteve certo em suas afirmações sobre o tema. Para o presidente, são consequências do “fecha tudo” e de uma “infrutífera busca de diálogo” que teria feito. [2]
De acordo com levantamento feito junto a Secretarias de Saúde por um consórcio de veículos de imprensa, mais de 19 milhões de pessoas já tomaram a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Um total de 5.342.363 tomou a segunda dose. O país já alcançou a marca de 330.297 vítimas fatais da doença. [3]