O Movimento Brasil Livre comprou a briga para pressionar deputados a votarem contra a PEC que prevê a ampliação da imunidade parlamentar. Em diversas publicações nas redes sociais, o grupo está pressionando os políticos que já indicaram que devem votar favoráveis à pauta.
Em uma das artes, publicadas no fim da tarde desta sexta-feira (26), o MBL perguntou se o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) “ainda apoia a PEC da impunidade”, modo jocoso pelo qual diversos parlamentares críticos ao projeto se referem à iniciativa.
“Já votou junto com Aécio e Flordelis na admissibilidade da PEC… vai trair o povo de novo?”, provocou o movimento, em referência à primeira votação que analisou os aspectos jurídicos e a legalidade da proposta. Eduardo é desafeto declarado do MBL e já ameaçou processar o deputado Kim Kataguiri (DEM/SP).
A pressão junto à sociedade, no entanto, tem feito efeito. No fim da tarde desta sexta-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL) anunciou que a votação do mérito da PEC será novamente adiada. Em vez de votada diretamente em plenário, a Proposta de Emenda Constitucional será apreciada em comissão especial a ser instalada na próxima semana.
Antes, a PEC estava prevista para ser votada no mérito já no Plenário ainda nesta semana, o que reforçaria a percepção de que a PEC foi apressada às pressas.
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