Uma cena que não se vê todos os dias despertou a atenção em Lousiville, no estado americano do Kentucky, neste sábado (25). Um grupo de manifestantes contra o racismo protestavam por justiça pelo assassinato de uma médica negra. O detalhe é que eles estavam fortemente armados. [1] [2]
O grupo era composto por dezenas de manifestantes negros com uniformes paramilitares, exibindo espingardas e fuzis. Intitulando-se NFAC (iniciais de “Not fucking around coalition”), a milícia liderada por John “Grandmasgter Jay” Johnson tem por principal bandeira a exigência de que as autoridades norte-americanas acelerem investigações sobre a morte da técnica de medicina negra Breonna Taylor, de 26 anos.
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Taylor foi morta a tiros no último dia 13 de março por policiais do Departamento de Polícia Metropolitana de Louisville, durante invasão de seu apartamento em investigação de tráfico de drogas. Ela foi atingida em troca de tiros da polícia com seu namorado, Kenneth Walker, sendo baleada oito vezes, sem que nenhuma droga tivesse sido encontrada no local.
O cenário ficou ainda mais delicado quando outro grupo armado, a “Three Percenter”, apareceu alegando que faria um protesto contra a NFAC. Apesar do potencial de tensão, não houve confronto entre os dois grupos. O único incidente registrado foi um disparo acidental de uma arma por um dos integrantes do NFAC que feriu três pessoas, sem gravidade.
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