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Comentaristas de direita nos EUA estão divididos após ataque de Trump

Longa reportagem do jornal 'The New York Times' destaca que há queixas sobre o fato de a Casa Branca não apresentar narrativa forte; contradições também seriam pedra no sapato para influenciadores
Foto: Reprodução

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Telejornal da CNN (Foto: Reprodução)

O discurso que elegeu o presidente Donald Trump nos Estados Unidos tinha, em grande parte, um apelo isolacionista. Em 2011, Trump – por exemplo – criticou Obama pela possibilidade de iniciar uma guerra contra o Irã e, durante a campanha eleitoral de 2016, também lamentou a decisão de Bush de invadir o Iraque em 2003. Contradições entre essas posições e o ataque norte-americano à Qassim Soleimani têm desorientado os comentaristas à direita da mídia norte-americana, como destacado nesta terça-feira (7) pelo jornal The New York Times. [1][2][3]

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O veículo aponta “rachadura” entre os comentaristas conservadores que fazem sucesso tanto na Fox News, quanto em mídias alternativas. Uma das principais divergências vêm do jornalista Tucker Carlson, que geralmente se coloca favorável ao republicano, mas que era conhecido por denunciar conflitos no Iraque e no Afeganistão.

Qassim Soleimani (Foto: Reprodução/CNN)

Stephen Bannon, estrategista norte-americano que fez parte da campanha eleitoral de Trump, também tem se colocado de forma cética e surpresa.

“Esta é uma questão muito complicada, e as pessoas que apoiam o presidente Trump, de Tucker Carlson até Marco Rubio e Lindsey Graham, estão realmente tentando resolver isso”, afirmou Bannon, frisando que os apoiadores de Trump estão tentando interpretar o ataque e “procurando uma defesa eficaz”.

Em outro momento, Bannon também teria frisado que “está preocupado com o fato de que um crescente conflito no Irã possa ameaçar o apoio de Trump entre os trabalhadores, pessoas de classe média, particularmente aquelas cujos filhos e filhas realmente lutam nessas guerras”.

A reportagem do The New York Times destacou ainda que há, entre os comentaristas e costumazes apoiadores de Trump, a sensação de que faltou orientação de comunicação advinda da Casa Branca.

“Em 2020, o governo Trump parece argumentar retroativamente seu caso, mesmo quando o mundo lida com as consequências de um ataque militar provocativo”, diz a reportagem, que destacou que em 2003, prestes a ocorrer o ataque ao Iraque, funcionários da comunicação da Casa Branca “se esforçaram para conseguir apoio entre aliados e comentaristas”.

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